Economia

Inovação e juventude impulsionam um turismo sustentável e regenerativo na África

A nova oficina da ONU Turismo em Rabat visa impulsionar a inovação no turismo africano. O investimento em infraestrutura deve gerar 20.000 empregos no setor turístico. O projeto Eco Dôme, vencedor de concurso, revitaliza patrimônio com tecnologia sustentável. Especialistas destacam a juventude da população africana como motor de inovação. Marruecos planeja receber 26 milhões de turistas até 2030, promovendo investimentos.

"Uma menina usa óculos de realidade virtual na turística praça Yemaa el-Fna de Marrakech. (Foto: Ángeles Lucas)"

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Aradhana Khowala, especialista em turismo, expressou seu otimismo em relação ao potencial do continente africano para investimentos turísticos durante um painel em Marraquech, realizado no final de janeiro. O evento, que contou com a presença de representantes da ONU Turismo, resultou na assinatura para a criação de uma nova sede em Rabat, focada em inovação no setor. O secretário geral da ONU Turismo, Zurab Pololikashvili, destacou que Marruecos é o país mais visitado da África em 2024, com previsão de 17,4 milhões de turistas internacionais.

A diretora executiva da ONU Turismo, Natalia Bayona, revelou que 92% da investimento estrangeiro no ano passado foi direcionado a hotéis e acomodações, prevendo a criação de 20 mil empregos. O investimento está se espalhando por diversos países africanos, como Marruecos, Sudáfrica e Nigéria, embora a conectividade aérea ainda seja um desafio. Khowala enfatizou que a melhoria na conectividade de voos poderia transformar o cenário turístico no continente.

A nova sede da ONU Turismo em Rabat terá um orçamento aprovado em maio e promoverá workshops e conferências para capacitação de profissionais do setor. Khowala defendeu a necessidade de um turismo regenerativo, que busca deixar os destinos em melhores condições do que foram encontrados. O vencedor do concurso de start-ups, Younnes Ouazri, apresentou seu projeto Eco-Dôme, que visa construir acomodações sustentáveis utilizando materiais locais e técnicas tradicionais.

O investidor Magdi Amin ressaltou que as start-ups são fundamentais para o desenvolvimento da África, abordando lacunas em educação e saúde. Ele destacou que o turismo gera 24 milhões de empregos e representa cerca de 8% do PIB do continente. A inovação, incluindo o uso de inteligência artificial e realidade virtual, é vista como essencial para modernizar o setor. A expectativa é que, com eventos como a Copa do Mundo de 2030, Marruecos atraia 26 milhões de visitantes e impulsione ainda mais o turismo na região.

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