Economia

China impõe tarifas de até 15% sobre produtos agrícolas dos EUA em retaliação a Trump

A China impôs tarifas de 10% a 15% sobre produtos agrícolas dos EUA, afetando US$ 21 bilhões. Restrições adicionais foram aplicadas a 25 empresas americanas, citando segurança nacional. Trump respondeu com tarifas de 20% sobre importações da China, intensificando a tensão. Canadá e México também reagiram, impondo tarifas de 25% sobre produtos dos EUA. A escalada das tarifas levanta preocupações sobre inflação e uma nova guerra comercial.

O presidente dos EUA, Donald Trump, participa de uma reunião bilateral com o presidente da China, Xi Jinping, durante a cúpula dos líderes do G20 em Osaka, Japão, 29 de junho de 2019. (Foto: REUTERS/Kevin Lamarque/Foto de arquivo)

O presidente dos EUA, Donald Trump, participa de uma reunião bilateral com o presidente da China, Xi Jinping, durante a cúpula dos líderes do G20 em Osaka, Japão, 29 de junho de 2019. (Foto: REUTERS/Kevin Lamarque/Foto de arquivo)

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A China anunciou a imposição de taxas de 10% a 15% sobre as exportações agrícolas dos Estados Unidos, em resposta às novas tarifas de importação estabelecidas pelo presidente Donald Trump. As tarifas, que entrarão em vigor em 10 de março, afetarão produtos como frango, trigo, milho e algodão, com uma taxa adicional de 15%, enquanto soja e carne suína terão uma tarifa de 10%. Estima-se que essas medidas impactem cerca de US$ 21 bilhões em exportações de produtos agrícolas dos EUA, intensificando as tensões comerciais entre as duas nações.

O governo chinês justificou as novas tarifas como uma resposta à "chantagem" da Casa Branca, que anunciou uma tarifa adicional de 10% sobre importações da China, resultando em uma tarifa cumulativa de 20%. Essa nova taxa afetará produtos eletrônicos de consumo, como smartphones e laptops, que anteriormente não eram taxados. Trump argumentou que as tarifas visam combater o tráfico de drogas, enquanto Pequim defende que possui uma das políticas antidrogas mais rigorosas do mundo.

Analistas indicam que a China pode estar buscando uma trégua nas tarifas, já que as taxas foram definidas abaixo de 20%, permitindo espaço para negociações. Even Pay, analista agrícola, afirmou que ainda há tempo para evitar uma guerra comercial prolongada, desde que Trump e o presidente chinês Xi Jinping consigam chegar a um acordo. No entanto, a escalada das tensões reduz as chances de reaproximação entre os países.

Além das tarifas impostas à China, Trump também anunciou taxas de 25% sobre todas as importações do Canadá e do México, com produtos energéticos canadenses sujeitos a 10%. O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, planeja tarifas sobre mais de US$ 100 bilhões em produtos dos EUA, enquanto a presidente do México, Claudia Sheinbaum, mencionou ter várias estratégias para lidar com as tarifas. As ações de Trump levantam preocupações sobre inflação e uma possível guerra comercial devastadora, com o presidente demonstrando disposição para desconsiderar avisos de economistas e arriscar sua aprovação pública.

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