27 de fev 2025
Trump confirma tarifas de 25% sobre México e Canadá e 10% sobre China a partir de 4 de março
Donald Trump confirmou tarifas de 25% sobre produtos do México e Canadá a partir de 4 de março. Uma taxa adicional de 10% sobre importações da China também será aplicada na mesma data. O presidente justifica as tarifas alegando o fluxo inaceitável de drogas, como fentanil. Retaliações de México, Canadá e China podem elevar preços e afetar consumidores americanos. A medida pode intensificar tensões comerciais e gerar incertezas na economia global.
O presidente dos EUA, Donald Trump, fala enquanto mostra a ordem executiva sobre tarifas recíprocas que assinou no Salão Oval da Casa Branca em Washington, DC, em 13 de fevereiro. (Foto: ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP)
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que as tarifas de 25% sobre produtos do Canadá e do México entrarão em vigor em 4 de março. Além disso, uma taxa adicional de 10% será aplicada às importações da China na mesma data. Trump justificou a medida alegando que as drogas ilícitas, especialmente o fentanil, continuam a entrar no país em níveis "inaceitáveis". Ele afirmou que as tarifas são uma forma de pressionar os países a intensificarem o combate ao tráfico de drogas.
Desde sua posse, Trump tem implementado uma série de tarifas comerciais, afetando tanto aliados quanto adversários dos EUA. As tarifas sobre o Canadá e o México foram inicialmente suspensas após promessas de reforço na segurança das fronteiras, mas agora estão confirmadas para entrar em vigor. A China, que já enfrenta tarifas de 10%, verá um aumento adicional de 10% em suas exportações para os EUA, conforme anunciado por Trump em suas redes sociais.
As tarifas têm gerado preocupações sobre possíveis retaliações por parte de México, Canadá e China, o que poderia impactar negativamente a economia americana. Após o anúncio, os futuros do Dow Jones caíram, refletindo a incerteza no mercado. Economistas alertam que os consumidores poderão sentir o impacto das tarifas em preços mais altos, especialmente em produtos como automóveis e materiais de construção.
O governo chinês já se manifestou contra as novas tarifas, afirmando que tomará "todas as medidas necessárias" para proteger seus interesses. A situação permanece tensa, com a possibilidade de uma escalada nas tensões comerciais entre os EUA e seus principais parceiros comerciais. A implementação das tarifas está prevista para coincidir com a reunião anual do parlamento chinês, aumentando a complexidade das relações comerciais entre as duas nações.
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