Economia

EUA registra maior criação de empregos em 25 anos, mas fevereiro traz desaceleração

Em janeiro de 2025, os EUA criaram 183 mil empregos, superando expectativas. Em fevereiro, a criação de empregos caiu para 77 mil, o menor desde julho. A inflação de custos aumentou, refletindo incertezas sobre tarifas de Trump. A confiança no setor de serviços brasileiro cresceu, após retração em janeiro. O PMI composto dos EUA caiu para 51,6, indicando desaceleração econômica.

Criação de novos empregos no setor privado norte-americano ficou acima das projeções do mercado. (Foto: Tom Pennington/Getty Images/VEJA)

Criação de novos empregos no setor privado norte-americano ficou acima das projeções do mercado. (Foto: Tom Pennington/Getty Images/VEJA)

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O mercado de trabalho dos Estados Unidos apresentou um desempenho misto em fevereiro de 2025, com a criação de apenas 77 mil empregos no setor privado, conforme relatório da ADP. Este número representa uma queda significativa em relação aos 186 mil postos criados em janeiro e ficou abaixo da expectativa de 148 mil analistas. O relatório indica uma crescente preocupação com a desaceleração econômica, especialmente em meio a incertezas sobre as tarifas impostas pelo presidente Donald Trump, que visam proteger a indústria nacional, mas podem aumentar a inflação.

No Brasil, a atividade de serviços registrou crescimento em fevereiro, com o Índice de Gerentes de Compras (PMI) subindo para 50,6, após uma retração em janeiro. O aumento foi impulsionado por uma demanda moderada dos clientes, apesar de pressões inflacionárias significativas. As contratações no setor de serviços também mostraram crescimento, atingindo o maior nível em nove meses, embora a expansão tenha sido limitada por custos elevados e poder de compra reduzido.

Nos Estados Unidos, o PMI composto caiu para 51,6 em fevereiro, o menor nível desde abril do ano anterior, refletindo uma desaceleração na demanda e incertezas políticas. Apesar disso, o resultado superou a expectativa de 50,4. O relatório também indicou cortes de emprego pela primeira vez em três meses e um aumento na inflação de custos, que atingiu o nível mais alto em cinco meses. A confiança no setor de serviços foi afetada, mas alguns segmentos, como Materiais Básicos e Tecnologia, mostraram crescimento.

O relatório da ADP também destacou que os salários anuais aumentaram 4,7% em fevereiro, o que, embora positivo, pode intensificar a pressão inflacionária. A combinação de tarifas e aumento de salários levanta preocupações sobre a possibilidade de estagflação, caracterizada por crescimento econômico estagnado e aumento de preços. O cenário atual sugere uma hesitação nas contratações, à medida que empresas avaliam o clima econômico futuro.

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