Economia

Trump alerta para "pequenos distúrbios" enquanto analistas preveem recessão nos EUA

Donald Trump, após prometer prosperidade, agora alerta sobre dificuldades econômicas. Analistas elevam chances de recessão: JP Morgan a 40% e Goldman Sachs a 20%. Tarifas sobre importações geram preocupações sobre crescimento e lucros das empresas. Queda no S&P 500 reflete temores sobre o futuro econômico dos EUA. A interdependência global e a inflação aumentam os riscos de uma recessão iminente.

"Assista: Como a retórica de Trump sobre o mercado de ações mudou ao longo dos anos (Foto: Getty Images)"

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Donald Trump, em sua campanha eleitoral no ano passado, prometeu aos americanos uma nova era de prosperidade. No entanto, dois meses após assumir a presidência, ele apresenta um cenário diferente, alertando que será difícil reduzir os preços e que o público deve se preparar para uma "pequena perturbação" antes que a riqueza retorne aos Estados Unidos. Analistas indicam que as chances de uma recessão estão aumentando, em parte devido às suas políticas econômicas. A recessão nos EUA é definida como uma queda prolongada e generalizada na atividade econômica, caracterizada por aumento do desemprego e queda na renda.

Um relatório do JP Morgan elevou a probabilidade de recessão para 40%, um aumento em relação aos 30% no início do ano, alertando que a política dos EUA estava "se afastando do crescimento". Mark Zandi, economista-chefe da Moody's Analytics, também aumentou suas estimativas de 15% para 35%, citando os efeitos das tarifas. O S&P 500, que acompanha as 500 maiores empresas dos EUA, caiu para seu nível mais baixo desde setembro, refletindo preocupações sobre o futuro econômico.

As novas tarifas sobre produtos dos principais parceiros comerciais dos EUA, introduzidas por Trump, têm gerado incertezas no mercado. Ele e seus conselheiros econômicos têm alertado sobre a necessidade de o público se preparar para dificuldades econômicas, enquanto minimizam as preocupações do mercado. Goldman Sachs aumentou suas apostas de recessão de 15% para 20%, considerando as mudanças de política como o principal risco à economia. A incerteza em torno das tarifas está levando muitas empresas a adiar investimentos e contratações.

A economia dos EUA já enfrentava um desaceleramento, exacerbado pelo aumento das taxas de juros pelo banco central. Dados recentes indicam uma deterioração mais rápida, com vendas no varejo caindo e a confiança dos consumidores diminuindo. A possibilidade de uma correção no mercado de ações, após ganhos significativos nos últimos dois anos, também preocupa investidores. A analista Kathleen Brooks alertou que as tarifas poderiam desestabilizar a economia, que já mostrava sinais de fraqueza. A incerteza em torno da inteligência artificial (IA) e a possibilidade de uma bolha nesse setor também estão contribuindo para o pessimismo econômico.

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