Economia

Heathrow enfrenta crise após incêndio e destaca falhas na gestão de infraestrutura energética

A crise no Aeroporto de Heathrow, provocada por um incêndio em uma subestação elétrica, expõe fragilidades na infraestrutura da aviação. Especialistas alertam que o crescimento acelerado do setor supera a capacidade de suporte das instalações, levantando preocupações sobre a resiliência diante de emergências. A interrupção não afeta apenas passageiros, mas também a movimentação de mais de 4 mil toneladas de carga diárias. A situação destaca a necessidade urgente de melhorias na infraestrutura energética e na diversificação das fontes de energia dos aeroportos.

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A interrupção das operações no Aeroporto de Heathrow, em Londres, causada por um incêndio em uma subestação elétrica na última sexta-feira, levanta preocupações sobre a capacidade da indústria da aviação em lidar com crises. Anita Mendiratta, fundadora da consultoria AM&A, destacou que o crescimento acelerado do setor supera o desenvolvimento da infraestrutura necessária, enfatizando a urgência de tornar a aviação mais resiliente a interrupções de energia e eventos geopolíticos ou climáticos.

O incêndio afetou também um gerador de backup, o que gerou críticas sobre a confiabilidade da infraestrutura energética do aeroporto. O diretor geral da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), Willie Walsh, classificou a dependência de Heathrow de uma única fonte de energia como um "claro fracasso de planejamento". Em resposta, Heathrow afirmou que possui múltiplas fontes de energia, mas reconheceu que seus sistemas de backup não são projetados para manter operações completas durante crises.

Mendiratta alertou que as consequências do incidente vão além dos cancelamentos de voos, afetando também o transporte de mais de 4.000 toneladas de carga diariamente pelo aeroporto. Em 2024, Heathrow registrou um recorde de 83,9 milhões de passageiros, um aumento de quase 6% em relação ao ano anterior, com um crescimento de 10% no transporte de carga. A compensação para passageiros afetados por voos cancelados dependerá das políticas das companhias aéreas, e a situação do incêndio pode isentá-las de reembolsos.

Enquanto isso, a discussão sobre a construção de uma terceira pista em Heathrow ganha força, com o CEO do aeroporto pressionando o governo britânico por uma decisão até o final do ano. A Ministra das Finanças do Reino Unido, Rachel Reeves, afirmou que a nova pista é "muito necessária". A indústria da aviação também está avançando em acordos de combustíveis sustentáveis para atender às metas de descarbonização, com Mendiratta ressaltando a importância de tecnologias verdes para o crescimento saudável do setor.

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