Economia

Argentina busca atrair investidores com fim dos controles cambiais, afirma Goldman Sachs

FMI avança em negociações para novo empréstimo à Argentina, enquanto Milei enfrenta desafios para atrair investidores e controlar a inflação.

País não vê uma empresa fazer uma estreia no mercado de ações desde 2018 (Foto: Bloomberg/Erica Canepa)

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O presidente da Argentina, Javier Milei, enfrenta a necessidade de eliminar controles de capital e câmbio para atrair investidores e sustentar a recuperação do mercado acionário local, segundo o Goldman Sachs. Max Ritter, chefe de fusões e aquisições da instituição para a América Latina, destacou que os mercados requerem clareza sobre a liberdade de fluxo de capital. A situação se torna crítica com as eleições de meio de mandato no final do ano, que determinarão a continuidade das reformas econômicas e a aceitação das medidas de austeridade pela população.

Ritter enfatizou que a remoção dos controles é vital não apenas para investidores de longo prazo, mas também para aqueles interessados em ações, garantindo que as mudanças sejam permanentes. Com a definição do cenário eleitoral, os produtores de energia, que se beneficiam da produção de petróleo e gás em Vaca Muerta, podem ser os primeiros a captar recursos. Ele observou que a Argentina está passando por uma transformação de uma economia protecionista para uma mais voltada para exportações.

Entretanto, a preocupação persiste sobre o impacto da remoção dos controles cambiais, que poderia levar a uma corrida ao peso e à inflação, um desafio que os antecessores de Milei não conseguiram resolver. Apesar disso, há expectativas de que a Argentina se recupere de uma recessão severa, com um crescimento projetado superior a 4% em 2024, e que um novo programa com o Fundo Monetário Internacional (FMI) esteja próximo.

Recentemente, o FMI confirmou que as negociações para um novo empréstimo à Argentina estão avançadas, após a aprovação do Congresso para que o governo negocie um novo aporte, que se somará aos 44 bilhões de dólares devidos desde 2018. O novo programa, que será reembolsado em dez anos, visa reforçar as reservas do Banco Central e equilibrar as contas públicas, em meio a um cenário de inflação que, embora tenha diminuído de 211% para 118%, ainda apresenta desafios significativos para a economia argentina.

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