11 de abr 2025
Sustentabilidade é questão de sobrevivência econômica e competitividade no mercado global
A sustentabilidade é crucial para a competitividade das empresas, enquanto a ausência dos EUA no Acordo de Paris abre espaço para novos líderes no mercado de carbono.
Poluição emitida por indústria em Mauá, na Grande São Paulo (Foto: Edilson Dantas/Folhapress)
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A agenda climática é uma questão central para a sobrevivência econômica e competitiva das empresas. A sustentabilidade não é uma pauta política, mas um movimento global que influencia diretamente o mercado. Investidores e consumidores reconhecem que as mudanças climáticas impactam a economia, levando fundos trilionários a adotarem critérios de Governança Ambiental, Social e Corporativa (ESG) em suas decisões.
A saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris durante o governo de Donald Trump enfraqueceu os compromissos climáticos globais. Essa decisão também prejudicou a regulamentação do artigo sexto do acordo, que estabelece um mercado de carbono internacional. Enquanto isso, a União Europeia e a China avançam na criação de mercados de carbono, o que pode deixar os EUA em desvantagem competitiva.
A tendência é clara: produtos que não atendem a exigências ambientais enfrentam barreiras comerciais e rejeição por parte dos consumidores. O Mecanismo de Ajuste de Carbono na Fronteira, implementado pela União Europeia, é um exemplo de como práticas insustentáveis estão sendo penalizadas. Essa movimentação reflete um cenário onde a sustentabilidade se torna um critério essencial para a competitividade.
A agenda ESG transcende divisões ideológicas, sendo fundamental para a eficiência e inovação das empresas. Negar a importância da sustentabilidade compromete o progresso econômico e isola países e empresas em um mundo que não tolera retrocessos. A transição para uma economia de baixo carbono é uma realidade que não pode ser ignorada.
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