Economia

EUA apoiam novo regime cambial da Argentina em meio a desafios econômicos globais

Secretário do Tesouro dos EUA apoia novo regime cambial da Argentina, que busca atrair investimentos e estabilizar a economia em meio a incertezas globais.

Casa de Câmbio na Argentina (Foto: Anita Pouchard Serra/Bloomberg)

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O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, chegou a Buenos Aires nesta segunda-feira (14) para apoiar o presidente argentino, Javier Milei, no início do novo regime de banda cambial. Essa mudança visa atrair investimentos e foi uma exigência para um novo empréstimo de US$ 20 bilhões do Fundo Monetário Internacional (FMI).

O ministro da Economia, Luis Caputo, anunciou o fim dos limites para a compra de dólares por pessoas físicas e a transferência de dividendos para o exterior pelas empresas, que será liberada a partir de 2025. A nova banda cambial terá um piso de 1.000 pesos e um teto de 1.400 pesos por dólar, com reajustes mensais de 1%. A medida ocorre em um contexto de turbulência nos mercados globais e queda nos preços das commodities.

Os investidores reagiram positivamente à eliminação dos controles cambiais, com o ETF Global X MSCI Argentina subindo mais de 5% no pós-mercado de sexta-feira. Contudo, analistas preveem uma desvalorização do peso, com estimativas de queda entre 20% e 25%. A taxa de câmbio paralela estava em 1.375 pesos por dólar, enquanto a oficial era de 1.097 pesos.

Caputo afirmou que o Banco Central argentino terá US$ 50 bilhões disponíveis para defender o novo regime cambial. O FMI e outras instituições financeiras, como o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento, também se comprometeram a liberar pacotes de ajuda. A diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, elogiou as reformas do governo de Milei, que busca estabilizar a economia e reduzir o déficit fiscal.

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