20 de abr 2025
FMI deve revisar previsões de crescimento global em meio a incertezas comerciais e políticas
**Linha fina:** O FMI deve revisar suas previsões de crescimento, enquanto dados econômicos globais revelam os impactos da guerra comercial de Trump.
Contêineres no porto de Shenzhen, China: o comércio entre o país asiático e os EUA está comprometido com o tarifaço de Trump (Foto: Bloomberg)
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FMI deve reduzir projeções de crescimento global em meio a guerra comercial
Novas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) devem indicar reduções significativas no crescimento econômico global, mas sem apontar para uma recessão. A divulgação está prevista para terça-feira (22) e ocorre em meio à escalada da guerra comercial global, deflagrada pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
O FMI já havia sinalizado a possibilidade de revisão para baixo das estimativas, em decorrência das tarifas impostas por Trump a diversos países. A diretora-gerente da instituição, Kristalina Georgieva, alertou que a incerteza prolongada aumenta o risco de estresse no mercado financeiro.
Impacto nas economias e alertas de especialistas
Especialistas da Bloomberg Economics preveem que as reduções nas projeções do FMI podem ser subestimadas, com base em análises de crises anteriores. A avaliação é que o impacto real no crescimento global pode ser ainda maior do que o previsto inicialmente.
Além das projeções do FMI, dados de atividade econômica e inflação serão divulgados em importantes economias, como EUA, Canadá e México, oferecendo um panorama mais detalhado dos efeitos da guerra comercial.
Powell aguarda “maior clareza” antes de definir política monetária
O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, afirmou que o banco central americano está em posição de aguardar por mais informações antes de tomar decisões sobre a política monetária. A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, também indicou que a incerteza ainda não atingiu o pico.
Georgieva espera que as reuniões de chefes de finanças do G20 possam diminuir as tensões comerciais globais, defendendo a necessidade de uma economia mundial mais resiliente e menos fragmentada.
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