Europa busca crescimento econômico com propostas de desregulamentação e simplificação

A economia europeia está recebendo um novo impulso com propostas de desregulamentação e simplificação regulatória, conforme destacado por líderes como Rachel Reeves, chanceler do Reino Unido, e Jorg Kukies, ministro das Finanças da Alemanha. Durante a reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Washington, ambos enfatizaram a necessidade de estimular o crescimento econômico na região, que tem enfrentado dificuldades desde a Crise Financeira Global de 2008.

Reeves afirmou que "regulamos demais o risco e esquecemos de regular o crescimento". Kukies, por sua vez, mencionou a importância de reduzir "regulações duplicadas e multiplicativas" que dificultam o ambiente de negócios. A mudança de tom nas políticas econômicas reflete uma crescente preocupação com a competitividade da Europa, que tem visto suas economias e mercados de ações ficarem atrás dos Estados Unidos.

Recentemente, a Comissão Europeia adotou um pacote de propostas com o objetivo de "reduzir a burocracia em 25% e em 35% para pequenas e médias empresas até 2029". A iniciativa busca facilitar a vida dos cidadãos e das empresas, promovendo um ambiente mais favorável ao investimento. Kukies, com experiência no setor privado, é um defensor ativo da desregulamentação, enquanto Reeves tem focado em eliminar regras excessivas, especialmente em projetos de infraestrutura.

O sentimento otimista em relação ao crescimento europeu é reforçado por uma cultura de mudança e pelo acesso facilitado ao crédito, tanto pelo Banco da Inglaterra quanto pelo Banco Central Europeu. As bolsas europeias, como o índice Stoxx Europe 600 e o FTSE 100, apresentaram alta de cerca de 3% em 2025, enquanto o S&P 500 caiu 6%. Apesar dos avanços, a Europa ainda enfrenta o desafio de convencer os céticos sobre sua recuperação econômica.