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Empresas europeias aumentam preços nos EUA para compensar tarifas de importação

Empresas europeias, como Safran e EssilorLuxottica, aumentam preços nos EUA em resposta a tarifas de importação, afetando consumidores.

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Empresas europeias aumentam preços nos EUA devido a tarifas de importação

Diversas empresas europeias, incluindo Safran, EssilorLuxottica e Assa Abloy, anunciaram aumentos de preços significativos para seus produtos nos Estados Unidos. As medidas visam compensar os impactos das tarifas de importação implementadas recentemente pelos EUA. Os aumentos variam de 10% a ajustes em dígitos únicos.

O CEO da Safran, Olivier Andriès, afirmou que a empresa, que obtém mais de 25% de suas vendas nos EUA, aplicará um surcharge (cobrança adicional) nas tarifas para seus clientes do setor aéreo. Ele destacou que a situação tarifária está gerando inflação, mas a empresa não hesitará em repassar os custos. A Safran planeja aumentar os preços em dígitos únicos para seus clientes.

A EssilorLuxottica, fabricante dos óculos Ray-Ban, também anunciou ajustes de preços. O CEO Stefano Grassi mencionou que a empresa está se preparando para um aumento de preços na faixa de dígitos únicos para manter suas margens de lucro. Os produtos fabricados na China, como as armações de óculos, enfrentam tarifas de 145%.

Impacto nas operações

A Air Liquide, multinacional francesa de gases industriais, afirmou que possui sistemas para ajustar preços em resposta às tarifas. O CEO François Jackow destacou a experiência da empresa em aumentar preços em um mercado inflacionário. A Assa Abloy, fabricante de fechaduras, planeja um aumento de 10% para seus clientes nos EUA, citando as tarifas como um fator crucial.

Outras empresas, como a Thule, que produz suportes para automóveis, também se adaptam às novas condições. O CEO Mattias Ankarberg informou que, apesar de ter fábricas nos EUA, a empresa será impactada pelos custos de matérias-primas importadas. A Electrolux, com foco na fabricação na América do Norte, também implementará aumentos de preços para compensar os custos adicionais.

Essas mudanças refletem a adaptação das empresas europeias às novas realidades do comércio internacional, buscando manter a rentabilidade em um cenário de tarifas elevadas.

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