Economia

Preços de gasolina, passagens aéreas e alimentos caem, mas tendência pode mudar rapidamente

Preços de gasolina e passagens aéreas caem nos EUA, mas fatores como tarifas podem reverter essa tendência. Entenda as implicações.

Pessoas fazem fila nos portões de embarque do Aeroporto Internacional de Los Angeles. (Foto: Daniel Slim / AFP / Getty Images)

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A inflação nos Estados Unidos ainda não atingiu a meta desejada pelos formuladores de políticas, mas alguns preços de bens e serviços começaram a cair. Os consumidores notaram reduções em tarifas aéreas, produtos alimentícios, eletrônicos e gasolina, conforme indicado pelo índice de preços ao consumidor (IPC).

Os preços da gasolina caíram quase 10% em um ano, com uma queda de aproximadamente 6% entre fevereiro e março. No entanto, fatores como tarifas e a oferta de petróleo podem reverter essas quedas. Ryan Sweet, economista-chefe da Oxford Economics, destacou que "são muitos os fatores idiossincráticos afetando certas categorias".

Além da gasolina, as tarifas aéreas diminuíram mais de 5% em relação ao ano anterior. A queda nos preços do combustível para aviação, que recuou cerca de 15%, contribuiu para essa redução. A demanda fraca por viagens internacionais também pressionou os preços para baixo, com uma queda de 14% nas visitas ao país em março de 2025.

Queda nos Preços de Alimentos e Eletrônicos

Os preços de produtos como tomates, alface e batatas também apresentaram quedas significativas. Os tomates, por exemplo, tiveram uma redução de 8% no último ano. Brad Rubin, gerente setorial do Wells Fargo Agri-Food Institute, mencionou que a colheita da Flórida está em alta, o que aumenta a oferta.

Os eletrônicos também estão mais acessíveis, com preços de televisores e smartphones caindo 9% e 14%, respectivamente. A eficiência na produção desses itens contribui para essa tendência de queda, segundo Sweet.

Economistas alertam que essas reduções de preços podem não durar. Mark Zandi, economista-chefe da Moody's, afirmou que "os consumidores devem aproveitar esses preços mais baixos, porque eles não vão durar". A combinação de fatores de oferta e demanda continuará a influenciar os preços nos próximos meses.

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