Cadeias de suprimentos enfrentam crise e americanos se preparam para escassez de produtos

CEOs de grandes cadeias de varejo nos Estados Unidos alertam para a possibilidade de prateleiras vazias em supermercados. A preocupação surge em meio a tarifas comerciais implementadas, que impactam a chegada de produtos, especialmente da China. A situação se agrava com o aumento da inflação e a insegurança econômica, refletindo os desafios enfrentados desde a pandemia de Covid-19.

Recentemente, líderes de empresas como Walmart e Target expressaram temor sobre a escassez de produtos. A queda de cinquenta por cento na chegada de navios de contêineres da China, que fornece setenta e sete por cento dos brinquedos vendidos nos EUA, foi confirmada por dirigentes de portos americanos. Essa situação remete ao período crítico da pandemia, quando a cadeia de suprimentos global foi severamente afetada.

Além disso, a revista Rolling Stone revelou que membros do gabinete do ex-presidente Donald Trump estão estocando produtos. Essa prática, conhecida como hoarding, inclui a acumulação de itens como papel higiênico e alimentos não perecíveis. Fontes indicam que alguns conservadores, tanto dentro quanto fora do governo, estão guardando dinheiro em casa, refletindo um clima de incerteza.

A mídia americana tem divulgado recomendações de consumo defensivo. As orientações visam preparar os cidadãos para uma possível escassez de produtos e aumento de preços. O cenário atual lembra o discurso de Jimmy Carter em mil novecentos e setenta e nove, quando ele pediu sacrifícios aos americanos em um momento de crise econômica. A comparação ressalta a gravidade da situação atual e a necessidade de uma resposta coletiva.