Economia

KoBold avança em projeto de lítio na República Democrática do Congo com investimento de US$ 1 bilhão

KoBold, apoiada por Gates e Bezos, busca adquirir participação da AVZ em projeto de lítio na RDC, mobilizando US$ 1 bilhão.

Além do lítio, a nação centro-africana é a segunda maior fonte de cobre do mundo e a maior produtora de cobalto. (Foto: Cynthia R Matonhodze)

Além do lítio, a nação centro-africana é a segunda maior fonte de cobre do mundo e a maior produtora de cobalto. (Foto: Cynthia R Matonhodze)

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A KoBold Metals firmou um acordo preliminar para adquirir a participação da AVZ Minerals no projeto de lítio em Manono, na República Democrática do Congo. O objetivo é mobilizar mais de US$ 1 bilhão para desenvolver um dos maiores depósitos de lítio de rocha dura do mundo. O acordo foi assinado pelos CEOs das duas empresas, Kurt House e Nigel Ferguson.

O projeto de Manono, que estava sob a responsabilidade da AVZ, teve seus direitos cancelados em 2023, quando o governo congolês dividiu a permissão com a Zijin Mining Group. A KoBold, apoiada por investidores como Bill Gates e Jeff Bezos, busca acelerar o acesso do lítio aos mercados ocidentais. As empresas estão em diálogo com os governos dos Estados Unidos e do Congo para facilitar o processo.

Contexto do Acordo

O presidente congolês, Felix Tshisekedi, se reuniu recentemente com Massad Boulos, conselheiro sênior do presidente dos EUA, para discutir investimentos americanos no país. Tshisekedi espera que o interesse dos EUA em minerais como lítio, cobre e cobalto, usados em baterias de veículos elétricos, possa fortalecer seu governo diante de desafios internos, como a insurgência no leste do Congo.

A AVZ estava prestes a iniciar a construção da mina quando perdeu os direitos sobre o projeto. O acordo entre a KoBold e a AVZ prevê que a primeira mobilize recursos enquanto a Zijin continua a desenvolver a parte norte do depósito. A AVZ está disposta a suspender processos de arbitragem para facilitar as negociações.

Desdobramentos Futuros

Para que o desenvolvimento do projeto avance, o governo congolês precisará devolver a licença que inclui a seção sul do projeto à KoBold. A empresa propôs um plano de compensação para a AVZ, que poderá ser crucial para a continuidade das operações em Manono. O Grupo Rio Tinto também está em conversas sobre possíveis investimentos no projeto.

A AVZ havia planejado uma mina capaz de produzir cerca de setecentas mil toneladas de concentrado de lítio por ano, tornando-se a maior operação desse tipo fora da Austrália. O futuro do projeto depende agora da resolução de questões legais e da colaboração entre as partes envolvidas.

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