Economia

Inflação recua para 0,43% em abril, mas pressões sobre preços ainda persistem

IPCA de abril registra alta de 0,43%, abaixo da expectativa, enquanto o fim do ciclo de alta da Selic pode aliviar pressões inflacionárias.

Inflação de alimentos segue no radar (Foto: Hermes de Paula)

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O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial da inflação brasileira, registrou uma alta de 0,43% em abril, abaixo da expectativa de 0,42%. Em março, a inflação foi de 0,56%, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central sinalizou que o ciclo de alta da Selic, que atualmente está em 14,75%, está próximo do fim. A expectativa é que essa mudança contribua para a redução dos preços, que têm sido pressionados pelo aumento dos custos de alimentos e serviços, com a inflação de serviços acumulando quase 6% em doze meses.

As projeções do Boletim Focus, do Banco Central, indicam uma alta de 5,5% no IPCA para este ano, superando a meta de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O esfriamento da demanda, resultante de condições financeiras mais restritivas, pode ajudar a aliviar as pressões inflacionárias.

Impactos da Guerra Comercial

A guerra comercial iniciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também pode influenciar a inflação no Brasil. O aumento das tarifas de importação gerou incertezas que podem desacelerar a economia, aliviando as pressões sobre os preços, exceto nos EUA, onde os reajustes são esperados no curto prazo.

O Copom mencionou que uma possível queda nas cotações das commodities, devido à desaceleração da economia global, pode ajudar a conter os preços dos alimentos e combustíveis. Desde o anúncio das tarifas, os preços do petróleo têm caído, e a Petrobras já reduziu os preços do diesel nas refinarias em três ocasiões recentemente.

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