Economia

Hervé Kempf critica superricos e propõe mudanças para salvar o planeta em novo quadrinho

Kempf critica os superricos em novo cómic, destacando a radicalização do capitalismo e a urgência de mudanças estruturais para salvar o planeta.

El periodista francés Hervé Kempf (Foto: Jérôme Panconi)

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O jornalista francês Hervé Kempf lançou um novo quadrinho intitulado "Como os ricos saquean el planeta", que critica a crescente desigualdade e a degradação ambiental causada pelos superricos. A obra, publicada pela Garbuix Books, é uma continuação de seu livro de 2007, "Como os ricos destruem o planeta".

Kempf, que se retrata no quadrinho, destaca que a situação ecológica piorou nos últimos dezessete anos. Ele afirma que o 10% mais rico da população mundial é responsável por cerca de metade das emissões de gases do efeito estufa. O autor critica figuras como Donald Trump e Elon Musk, apontando que o capitalismo radicalizado ignora questões sociais e ambientais.

O quadrinho também aborda a influência cultural dos superricos, que, segundo Kempf, promove um estilo de vida que leva à imitação e ao desperdício por parte de classes sociais inferiores. Ele diferencia os ultrarricos, como Musk e Bezos, do restante do 10% mais rico, que inclui pessoas com rendimentos medianos.

Kempf defende a implementação de impostos mais altos sobre os superricos, como a proposta da taxa Zucman, discutida no G20. Essa medida poderia gerar recursos significativos para combater a pobreza e promover a sustentabilidade. O autor argumenta que a mudança deve ser estrutural, já que o sistema atual perpetua desigualdades extremas.

Além disso, ele critica a ideia de humanos melhorados tecnologicamente, alertando para a criação de uma nova forma de desigualdade. Kempf menciona que a radicalização do capitalismo pode levar a ações extremas contra os superricos, refletindo uma crescente insatisfação social. Ele conclui que é essencial transformar a sobriedade em um valor desejável para enfrentar as crises ambientais e sociais.

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