Economia

Os 10 mais ricos dos EUA aumentam fortuna em US$ 365 bilhões e aguardam corte de impostos

Bilionários nos EUA acumularam $365 bilhões em um ano, enquanto trabalhadores enfrentam cortes em programas sociais. A desigualdade cresce.

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Os 10 bilionários mais ricos dos Estados Unidos aumentaram sua riqueza em $365 bilhões no último ano, segundo uma análise da Oxfam. Essa impressionante soma representa um ganho de aproximadamente $1 bilhão por dia para esses indivíduos. Em contraste, o trabalhador americano típico ganhou pouco mais de $50 mil em 2023. Oxfam destaca que levaria 726 mil anos para que 10 trabalhadores com renda mediana acumulassem essa quantia.

Elon Musk, CEO da Tesla, foi o principal beneficiário, com um aumento de $186,1 bilhões em sua fortuna. Outros bilionários, como Mark Zuckerberg e Rob Walton, também tiveram ganhos significativos, de $38,7 bilhões cada. O relatório da Oxfam ressalta que a crescente desigualdade de riqueza ocorre em meio a debates sobre um projeto de lei republicano que pode favorecer ainda mais os ricos.

Rebecca Riddell, da Oxfam America, afirmou que a riqueza dos bilionários aumentou de forma astronômica enquanto muitos lutam para sobreviver. O projeto de lei em discussão, uma prioridade legislativa do ex-presidente Donald Trump, poderia beneficiar os mais ricos, ao mesmo tempo que cortaria programas de assistência social essenciais.

A proposta em debate visa tornar permanentes os cortes de impostos da Lei de Cortes de Impostos e Empregos de 2017. Análises indicam que os 10% mais ricos receberiam cerca de 65% dos benefícios, enquanto as famílias na faixa inferior perderiam aproximadamente $1.035 em 2026 devido a cortes em programas como Medicaid e assistência alimentar.

A crescente preocupação com a dívida nacional dos EUA, que chega a $36 trilhões, também está no centro das discussões. A Moody's rebaixou a classificação de crédito do país, citando preocupações com o aumento da dívida governamental. Apesar disso, a Casa Branca defende que o projeto de lei republicano ajudará a estabilizar a economia e a reduzir a dívida.

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