Economia

Trump provoca incertezas econômicas e desafios para os mercados globais em 2025

Trump marca os primeiros cem dias de seu segundo governo com incertezas econômicas e uma abordagem autocrática, impactando os mercados globais.

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Nos primeiros cem dias do seu segundo governo, Donald Trump tem dominado as manchetes globais, gerando um clima de incerteza econômica e política nos Estados Unidos. Sua administração é marcada por uma política comercial controversa e déficits fiscais elevados, que levantam preocupações sobre a sustentabilidade econômica.

A análise dos eventos recentes revela que, apesar de uma abordagem autocrática, Trump mantém uma "Trump Put" incerta, que pode influenciar os mercados financeiros. O impacto da sua política de comércio internacional, considerada autodestrutiva, gerou choques em diversos setores, especialmente após o chamado "Liberation Day". As tentativas de acalmar os investidores durante reuniões do Fundo Monetário Internacional (FMI) indicam que a administração pode reagir a flutuações nos preços de ativos, embora não esteja claro quais ativos seriam afetados.

Papel de Scott Bessent

Scott Bessent, Secretário do Tesouro, tem se destacado como uma figura chave na equipe econômica. Ele é visto como o "adulto na sala", capaz de dialogar com os mercados e representar os interesses dos Estados Unidos nas negociações com a China. Sua habilidade em equilibrar as convicções do governo com as expectativas do mercado é crucial em um momento de incerteza.

A independência do Federal Reserve (Fed) também se manteve intacta, com a administração recuando da ideia de contestar judicialmente o mandato de Jerome Powell. Essa decisão sugere que mudanças na política monetária ocorrerão de forma gradual, dependendo da aprovação do Senado para novas nomeações.

Desafios Fiscais

O governo não deve promover um ajuste fiscal significativo, mantendo déficits nominais em torno de seis por cento do PIB até o final do mandato. A política fiscal deve permanecer neutra ou estimulativa, dificultando a redução do déficit para três por cento do PIB, conforme sugerido por Bessent. A necessidade de diversificação para investidores globais aumenta, à medida que as emissões de dívida permanecem em níveis historicamente elevados.

Por fim, o chamado "privilégio exorbitante" do dólar pode estar em risco, já que a administração considera que sua manutenção prejudica a competitividade das empresas americanas. O aumento nos juros longos pode levar a uma reavaliação da política econômica, refletindo um ambiente de incerteza que já supera os impactos da pandemia nos indicadores econômicos.

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