Economia

Exploração lunar promete movimentar trilhões com mineração de hélio-3 e água

A corrida pela mineração lunar avança com empresas e nações investindo em tecnologias para explorar recursos valiosos como hélio 3.

Foto: Reprodução

Foto: Reprodução

Ouvir a notícia

Exploração lunar promete movimentar trilhões com mineração de hélio-3 e água - Exploração lunar promete movimentar trilhões com mineração de hélio-3 e água

0:000:00

A exploração lunar está em ascensão, com empresas como Interlune e Terra Luna investindo em tecnologias de mineração. A China também avança na construção da International Lunar Research Station, prometendo uma nova era na exploração espacial.

A Lua possui recursos valiosos, como hélio-3, água congelada e metais raros, que podem movimentar mais de US$ 30 trilhões. Um estudo canadense aponta que as crateras lunares concentram mais de US$ 1 trilhão em metais do grupo da platina. O hélio-3, em particular, é um isótopo raro que pode revolucionar o mercado de energias limpas, alcançando até US$ 20 milhões por quilo.

A mineração lunar requer escavadores robóticos para processar o regolito. As tecnologias visam extrair água, separar oxigênio e capturar gases raros. O custo atual para transportar material até a Lua é de até US$ 1,2 milhão por litro, mas empresas esperam reduzir esse valor para cerca de US$ 10 mil com novos sistemas.

Iniciativas de Mineração

Entre as empresas que se destacam, a Interlune, fundada em 2024, desenvolveu um escavador robótico que pode processar 100 toneladas de solo lunar por hora. A Terra Luna, por sua vez, foca na purificação e extração de água do regolito lunar, essencial para futuras bases humanas. A Ispace, com experiência em missões lunares, planeja novas operações em 2026.

A China lidera a infraestrutura lunar com a construção da International Lunar Research Station, prevista para ser concluída até 2035. As missões da série Chang’e têm como objetivo preparar o terreno para essa base, incluindo estudos de mineração robótica.

Desafios e Oportunidades

Os Estados Unidos, através do programa Artemis, buscam retornar astronautas à Lua e validar tecnologias de extração. No entanto, o programa enfrenta desafios financeiros e a falta de uma base lunar permanente. A Índia, embora ainda em estágio inicial, demonstra interesse crescente na exploração lunar.

O Tratado do Espaço Exterior, assinado em 1967, proíbe a apropriação nacional da Lua, mas não aborda a mineração comercial de forma clara. Isso abre espaço para legislações divergentes, como a Lei de Competitividade Comercial do Espaço dos Estados Unidos, que permite a propriedade de recursos extraídos.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela