06 de jun 2025
Tarifas comerciais dos EUA impactam economia e famílias suecas antes de vigorar
Tarifas comerciais dos EUA já impactam a economia sueca, com crescimento projetado de apenas 1,8% em 2025 e PIB em queda.
Foto: Reprodução
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A economia sueca enfrenta desafios significativos devido às tarifas comerciais dos Estados Unidos. A ministra das Finanças da Suécia, Elisabeth Svantesson, anunciou uma revisão para baixo das projeções de crescimento econômico, prevendo uma expansão de apenas 1,8% para 2025. A queda na confiança dos consumidores impactou o consumo e resultou em uma contração de 0,2% no PIB no primeiro trimestre de 2025.
Svantesson destacou que a incerteza gerada pelas políticas comerciais dos EUA já afeta os mercados financeiros. Oito em cada dez suecos investem em fundos ou ações, e a volatilidade do mercado tem pesado no orçamento das famílias. A ministra afirmou que a imprevisibilidade das tarifas prejudica a confiança e a capacidade de investimento das empresas suecas.
A Suécia, que depende fortemente das exportações, é particularmente vulnerável às tarifas impostas pelo presidente dos EUA. Os exportadores suecos enfrentam tarifas de até 20% sobre produtos da União Europeia, como automóveis e aço. Em abril de 2025, o presidente Donald Trump anunciou tarifas de 20%, reduzidas temporariamente para 10%, mas ameaçou aumentar para 50% no final de maio.
Impacto no Consumo
A queda na confiança dos consumidores já é visível nos dados do PIB. O economista-chefe da JPMorgan para a Escandinávia, Morten Lund, observou que a confiança do consumidor sueco caiu drasticamente, o que pode resultar em um segundo trimestre fraco. Em março de 2025, os suecos possuíam aproximadamente 268 bilhões de coroas suecas (US$ 27,8 bilhões) em ativos líquidos, com uma parte significativa investida em fundos.
A instabilidade provocada pelas tarifas levou muitos investidores a transferir seus investimentos para fundos europeus e suecos, reduzindo a exposição a ativos norte-americanos. A ministra Svantesson expressou preocupação com o impacto contínuo das tarifas, afirmando que as empresas estão adiando investimentos devido à incerteza sobre os valores finais das tarifas e as negociações entre os EUA e a União Europeia.
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