Economia

Tarifas acumuladas complicam a situação dos importadores nos Estados Unidos

Empresas enfrentam aumento de custos com nova tarifa de 55% sobre produtos chineses, enquanto a legalidade das tarifas é questionada na Justiça.

Maquiagem e outros produtos de beleza na seção Ulta Beauty de uma loja Target em White Plains, Nova York, EUA, em 17 de novembro de 2022. (Foto: REUTERS/Arriana McLymore)

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(Reuters) – A recente guerra comercial entre os EUA e a China ganhou um novo capítulo com a imposição de uma tarifa de 55% sobre produtos chineses. Essa decisão, anunciada em meio a incertezas jurídicas, afeta empresas que já enfrentam tarifas acumuladas, elevando seus custos operacionais.

John Hamer, presidente da Rodgers Wade Manufacturing, relatou que suas tarifas sobre componentes de metal já chegavam a 70%, muito além do que a mídia divulgava. Ele destacou que a tarifa de 30% anunciada em maio foi apenas uma parte do total, que inclui tarifas anteriores sobre produtos siderúrgicos. O empilhamento de tarifas, uma prática comum, resulta em custos muito mais altos para as empresas.

A situação é complexa, pois as tarifas não são eliminadas quando novas são adicionadas. Hamer expressou esperança de que a nova tarifa possa simplificar o cenário e incentivar pedidos de clientes que estavam parados. A incerteza persiste, já que tribunais federais analisam a legalidade das tarifas impostas pelo governo Trump, que foram consideradas excessivas por algumas cortes.

Desdobramentos e Isenções

Empresas como a Lalo Baby Products, liderada por Michael Weidner, também enfrentam desafios. Weidner mencionou a necessidade de isenções para produtos infantis, que são afetados por tarifas de 55% devido ao empilhamento. O governo Trump, no entanto, resiste à criação de isenções, tornando o processo de importação ainda mais complicado.

A guerra comercial, que começou com a promessa de Trump de trazer a produção de volta aos EUA, resultou em tarifas que chegaram a 145%, impactando severamente o comércio entre as duas potências. As empresas continuam a aguardar um desfecho que possa aliviar a pressão tarifária e permitir uma recuperação nas importações.

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