26 de jun 2025

Bolsas globais sobem com alívio nas tensões do Oriente Médio
Cessar fogo entre Israel e Irã anima mercados globais, com bolsas em alta e investidores atentos a possíveis impactos fiscais nos EUA.

Índice japonês se destacou nesta quinta-feira, 26, com forte valorização das ações de tecnologia (Foto: SeanPavonePhoto/ThinkStock)
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As bolsas globais abriram a quinta-feira, 26, em alta moderada, impulsionadas pelo anúncio de um cessar-fogo entre Israel e Irã. Apesar das tensões persistentes no Oriente Médio, o mercado reagiu positivamente à notícia de que o acordo, embora frágil, continua em vigor. O presidente dos EUA, Donald Trump, expressou insatisfação com as ações de ambos os lados, mas confirmou uma reunião entre EUA e Irã para a próxima semana.
Desempenho das Bolsas
Na Ásia, o desempenho foi misto. O Nikkei 225 do Japão subiu 1,65%, alcançando seu maior nível em cinco meses. O Topix também teve alta de 0,81%. Em contraste, o Kospi da Coreia do Sul caiu 0,92%, enquanto o Kosdaq recuou 1,29%. O Hang Seng de Hong Kong perdeu 0,64% e o CSI 300 da China caiu 0,35%. Na Austrália, o S&P/ASX 200 fechou com leve baixa de 0,1%. Na Índia, o Nifty 50 subiu 0,34%.
Expectativas na Europa e EUA
Na Europa, o índice Stoxx 600 avançava 0,19% por volta das 6h30 (horário de Brasília), com a maioria dos setores em alta. O DAX da Alemanha liderava os ganhos, subindo 0,68%, seguido pelo FTSE 100 do Reino Unido (+0,09%) e o CAC 40 da França (+0,14%). Em Wall Street, os futuros operavam em terreno positivo, com o S&P 500 subindo 0,29%, o Nasdaq 100 ganhando 0,41% e o Dow Jones avançando 0,22%.
Os índices permanecem próximos de seus recordes históricos, apesar das incertezas fiscais nos EUA. Analistas destacam que os estímulos do governo Trump, incluindo o "One Big Beautiful Bill Act", podem pressionar o déficit e os juros nos próximos meses. O índice de preços de gastos com consumo (PCE), um importante indicador de inflação do Federal Reserve, será divulgado nesta sexta-feira, 27, e pode impactar as decisões futuras sobre juros. Além disso, os investidores aguardam a divulgação dos pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA.
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