As bandeiras da UE e dos EUA tremulam ao lado do centro militar para a Ucrânia, em Jasionka, no sudeste da Polônia, em 6 de março de 2025. (Foto: Sergei Gapon | Afp | Getty Images)

As bandeiras da UE e dos EUA tremulam ao lado do centro militar para a Ucrânia, em Jasionka, no sudeste da Polônia, em 6 de março de 2025. (Foto: Sergei Gapon | Afp | Getty Images)

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União Europeia busca acordo simples para avançar em negociações com os Estados Unidos - União Europeia busca acordo simples para avançar em negociações com os Estados Unidos

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As negociações comerciais entre os Estados Unidos e a União Europeia estão em um momento crítico, com um prazo estabelecido para o dia 9 de julho. Oficiais da UE buscam um acordo político que possa servir como base para um entendimento mais amplo, mesmo diante da possibilidade de tarifas adicionais.

Recentemente, a relação entre os aliados se deteriorou, especialmente após a imposição de tarifas recíprocas em abril, que afetaram diversos setores. A proposta americana, enviada na semana passada, visa um acordo em princípio, que será detalhado posteriormente. Um oficial da UE, que preferiu não ser identificado, destacou que o objetivo é negociar um entendimento que possa ser transformado em um acordo comercial formal no futuro.

Expectativas e Preparações

Com um comércio bilateral que alcançou 851 bilhões de euros em 2023, a pressão por um acordo é intensa. O ministro das Finanças da Lituânia, Rimantas Šadžius, expressou um otimismo cauteloso sobre a possibilidade de um compromisso. No entanto, fontes indicam que a UE está se preparando para todos os cenários, incluindo o retorno das tarifas recíprocas.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que a UE está pronta para um acordo, mas também se prepara para a eventualidade de que as negociações não resultem em um entendimento satisfatório. A situação permanece fluida, com atualizações esperadas nas próximas semanas.

Desafios nas Negociações

Os negociadores europeus estão focados em áreas críticas, como automóveis, semicondutores e produtos farmacêuticos. Há uma preocupação crescente de que o resultado das conversas possa ser um acordo assimétrico, onde a UE não consiga evitar tarifas adicionais dos EUA. Alguns estados membros condicionam sua aceitação a um compromisso claro da administração americana em relação à redução de tarifas.

A pressão do setor industrial, especialmente da Alemanha, por soluções rápidas é significativa. Contudo, a ministra de Economia da Dinamarca, Stephanie Lose, alertou que a pressa pode ser prejudicial, enfatizando a necessidade de um acordo que aborde não apenas questões comerciais, mas também regulamentações digitais e ambientais.

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