Economia

Inteligência artificial transforma a agricultura e otimiza a produção no campo

Inteligência artificial transforma a agricultura no Brasil, enquanto o setor busca sustentabilidade e novas oportunidades no comércio global.

Marcos Fava Neves, diretor da Harven Agribusiness School, durante o Ifama World Conference 2025 (Foto: Divulgação)

Marcos Fava Neves, diretor da Harven Agribusiness School, durante o Ifama World Conference 2025 (Foto: Divulgação)

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Ribeirão Preto, São Paulo - O Ifama 2025 World Conference, realizado em Ribeirão Preto, destacou a importância da inteligência artificial na agricultura, promovendo o conceito de "agricultura por píxel". O evento reuniu especialistas, pesquisadores e estudantes de diversos países para discutir inovações e desafios do setor.

A agricultura de precisão, que permite o uso otimizado de recursos nas plantações, foi um dos temas centrais. Marcos Fava Neves, diretor da Harven Agribusiness School, enfatizou que a inteligência artificial pode revolucionar a tomada de decisões nas fazendas. "Você consegue jogar produtos só onde precisa, otimiza tudo", afirmou Neves, ressaltando a importância de aumentar a densidade de plantas por área.

Além da tecnologia, o evento abordou a sustentabilidade e as demandas ESG (ambientais, sociais e de governança). Neves observou um cansaço no setor em relação a ações sem resultados palpáveis, defendendo que a sustentabilidade deve ser rentável. O aumento da produção de alimentos e bioenergia também foi discutido, com o agro sendo visto como uma solução para questões climáticas.

Desafios e Oportunidades

O Brasil, segundo Neves, deve manter uma postura neutra no cenário global, evitando conflitos comerciais. "O Brasil é amigo de todos, a cozinha do mundo", destacou, enfatizando a importância de ser um fornecedor seguro e sustentável de alimentos. Ele também alertou sobre os riscos das tarifas impostas por outros países, que podem afetar a competitividade do agro brasileiro.

O acordo entre a União Europeia e o Mercosul foi mencionado como uma oportunidade para expandir mercados, embora venha com exigências de rastreabilidade e certificação que podem aumentar custos. Neves destacou que a União Europeia é um cliente exigente, mas que paga bem, e que o crescimento de mercados na Ásia e na África deve ser uma prioridade para o Brasil.

Expectativas para a COP30

As expectativas para a COP30 foram abordadas, com Neves afirmando que o Brasil deve aproveitar a oportunidade para mostrar suas práticas ambientais. Ele alertou que a conferência não deve ser um palco para críticas ao agro, mas sim uma chance de destacar a legalidade e a sustentabilidade das práticas agrícolas no país.

O investimento em biocombustíveis, como etanol e biodiesel, também foi discutido, com Neves apontando que o Brasil tem potencial para expandir a área plantada sem abrir novas terras. O evento, organizado pela Harven Agribusiness School e FB Group, promete trazer avanços significativos para o setor agropecuário.

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