03 de jul 2025

Wall Street se prepara para negociações comerciais mais longas com prazos se aproximando
Investidores aguardam desdobramentos nas tarifas comerciais dos EUA, com prazos críticos se aproximando e incertezas sobre o impacto econômico.

Foto: Reprodução
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Os investidores estão em alerta com as negociações comerciais em curso, especialmente em relação às tarifas impostas pelo governo Trump. Recentemente, o governo dos EUA indicou que as tarifas sobre importações da União Europeia (UE) e de outros parceiros comerciais podem ser adiadas, embora cresçam as preocupações sobre um possível aumento nas tarifas, especialmente após um acordo com o Vietnã.
O prazo de 90 dias para as tarifas "recíprocas" do presidente Donald Trump termina na próxima terça-feira. Além disso, a data limite para um acordo entre os EUA e a UE, que poderia evitar uma tarifa de 50% sobre as importações europeias, é na quarta-feira. Apesar disso, muitos investidores acreditam que as negociações continuarão, com a administração Trump afirmando que os prazos de julho não são "críticos".
As ações atingiram recordes históricos, com o S&P 500 e o Nasdaq Composite subindo mais de 1,5% na última semana. O Dow Jones Industrial Average avançou mais de 2%. Contudo, a expectativa é que o mercado de ações enfrente volatilidade à medida que os prazos se aproximam, especialmente se os investidores subestimarem a disposição de Trump em implementar tarifas mais altas.
O acordo com o Vietnã, que estabelece uma tarifa de 20% sobre as importações vietnamitas, gerou preocupações sobre futuras negociações com outros países. Sebastian Raedler, da Bank of America, destacou que o acordo indica que as tarifas podem aumentar, não diminuir. Enquanto isso, a expectativa é que a taxa efetiva de tarifas fique em torno de 10%, um nível historicamente alto, mas que ainda é considerado melhor do que o temido aumento para mais de 25%.
As negociações comerciais globais estão em diferentes estágios, e as autoridades europeias esperam um acordo "político" antes do prazo de 9 de julho, que poderá ser detalhado posteriormente. A incerteza sobre as tarifas pode impactar a economia, mas muitos acreditam que o mercado de ações pode absorver tarifas mais altas, desde que não levem a uma recessão.
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