Economia

Brics propõe reformas no FMI e no Banco Mundial para maior equidade global

Líderes do Brics propõem reformas no FMI e no Banco Mundial, visando maior inclusão e financiamento para desenvolvimento sustentável.

Líderes do Brics pedem maior participação e cotas de países emergentes no FMI e no Banco Mundial (Foto: Mauro PIMENTEL / AFP)

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Os países do Brics se reuniram no Rio de Janeiro para discutir reformas no sistema financeiro internacional. Durante a cúpula, os líderes condenaram tarifas comerciais e propuseram mudanças nas cotas do FMI e do Banco Mundial, além de um novo mecanismo de garantia financeira para o desenvolvimento sustentável.

A declaração da cúpula, realizada no último fim de semana, destaca a necessidade de reformar instituições como o FMI e o Banco Mundial, que foram criadas após a Segunda Guerra Mundial e não refletem o crescente peso dos países emergentes na economia global. Os ministros de Finanças do Brics já haviam concordado em revisar as cotas dos países em desenvolvimento no FMI.

Os líderes enfatizaram a importância de um processo de seleção inclusivo e baseado no mérito para aumentar a diversidade regional nas lideranças do FMI e do Banco Mundial. A proposta inclui a ampliação das cotas dos países no FMI e a revisão das participações acionárias dos emergentes no Banco Mundial. Essas limitações foram fatores que levaram à criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como banco do Brics.

Mecanismos de Financiamento

O encontro também abordou a necessidade de desenvolver sistemas de financiamento em moedas locais, destacando o mecanismo de cooperação interbancária do Brics. Além disso, as discussões sobre a Iniciativa para Pagamentos Transfronteiriços foram reforçadas.

Um novo mecanismo de garantia financeira multilateral foi proposto para impulsionar o desenvolvimento sustentável, especialmente em áreas como a transição energética. O objetivo é aumentar o acesso dos países emergentes a recursos financeiros, reduzindo o custo de capital e os riscos de crédito.

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