Economia

Argentina enfrenta desafios significativos na reforma de sua economia, aponta OCDE

Argentina projeta crescimento econômico e redução da inflação, mas reformas estruturais são essenciais para garantir a sustentabilidade.

Bandeira da Argentina (Foto: Shutterstock)

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A Argentina está em um ciclo de recuperação econômica, segundo a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Em relatório divulgado nesta segunda-feira (7), a entidade prevê um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 5,2% em 2025 e 4,3% em 2026, revertendo a contração de 1,3% em 2024.

A inflação, que atingiu 219,9% em 2024, deve desacelerar para 36,6% neste ano e 14,9% no próximo, desde que o país mantenha uma postura monetária restritiva. A OCDE destaca que a redução da inflação e os gastos sociais direcionados contribuíram para a diminuição da pobreza, que havia alcançado um pico histórico no início de 2024.

Desafios e Reformas Necessárias

Para garantir um crescimento sustentável, a Argentina precisa implementar reformas estruturais. A OCDE recomenda a melhoria da posição fiscal e a desregulação da economia, essencial para o acesso aos mercados de capitais internacionais. O relatório sugere a retirada de subsídios e a substituição de impostos distorcivos por impostos de renda e consumo.

Além disso, a Argentina registrou superávit fiscal em quase todos os meses de 2024, um feito inédito desde 2010, encerrando o ano com um superávit de 1,8% do PIB. As autoridades argentinas projetam que esse superávit deve cair para 1,6% em 2025.

Oportunidades no Setor de Lítio

A OCDE também aponta que a Argentina possui 20% das reservas globais de lítio, um recurso estratégico para o futuro. Capturar esse valor requer reformas de infraestrutura e a redução de barreiras comerciais, além de relaxar restrições ao investimento estrangeiro direto. Essas medidas são vistas como fundamentais para impulsionar a competitividade do país e melhorar os fluxos de capitais e tecnologia.

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