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09 de jul 2025

Brics adota posicionamento ousado sobre meio ambiente em nova rodada de negociações

Brics assina compromissos para mobilizar US$ 125 bilhões em fundo de conservação ambiental e reforça a urgência de ações climáticas.

RISCOS Amazônia: uma das florestas tropicais que pode ser beneficiada com novo fundo brasileiro (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil/VEJA.com)

RISCOS Amazônia: uma das florestas tropicais que pode ser beneficiada com novo fundo brasileiro (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil/VEJA.com)

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Durante a 17ª Cúpula do Brics, realizada no último fim de semana no Rio de Janeiro, foi assinada uma Declaração Conjunta que estabelece 126 compromissos voltados para a cooperação internacional e a sustentabilidade. O documento, que reúne as 11 maiores economias emergentes do mundo, destaca a importância do multilateralismo e da defesa do direito internacional.

Com o lema “Fortalecendo a cooperação do sul global para uma governança mais inclusiva e sustentável”, a declaração é resultado de meses de articulações e mais de 200 reuniões. Ela visa promover a paz, um sistema multilateral reformado e o desenvolvimento sustentável, além de abordar questões como combate à fome e mudanças climáticas.

Um dos principais compromissos é o reconhecimento do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (FFTS), que busca mobilizar US$ 125 bilhões para a conservação ambiental. Este mecanismo financeiro inovador, criado pelo Brasil, tem como objetivo captar recursos de longo prazo para a preservação das florestas tropicais, oferecendo um retorno financeiro aos investidores.

Tatiana Oliveira, especialista em clima do WWF-Brasil, elogiou a valorização do multilateralismo, mas ressaltou a necessidade de ações mais ambiciosas frente à emergência climática. Ela destacou que é essencial transformar a retórica em compromissos concretos, especialmente com a aproximação da COP30.

O fundo não apenas promete um retorno financeiro aos investidores, mas também contribui para a preservação florestal e a redução de emissões de carbono. O modelo é considerado mais vantajoso que doações tradicionais, pois os recursos são devolvidos em um prazo de 30 a 40 anos, com juros compatíveis ao mercado.

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