Apple despenca e arrasta S&P 500 após queda nas vendas de iPhones na China

Os mercados de Nova York apresentaram ganhos expressivos nesta sexta-feira, 17 de janeiro, impulsionados pela queda das taxas de juros dos títulos soberanos, que beneficiaram ativos de maior risco. O Dow Jones e o S&P 500 registraram a maior alta semanal desde a confirmação da vitória de Donald Trump nas eleições de novembro, com o Nasdaq avançando 1,51%, fechando a 19.630,20 pontos. O S&P 500 subiu 1%, encerrando a 5.996,66 pontos, enquanto o Dow Jones teve um ganho de 0,78%, a 43.487,83 pontos.

No acumulado da semana, o Dow Jones subiu 3,69%, o S&P 500 2,91% e o Nasdaq 2,45%. Vale destacar que a Bolsa de Nova York e a Nasdaq estarão fechadas na segunda-feira em razão do feriado em homenagem a Martin Luther King Jr. A ação da Intel teve um salto de 9,20%, após rumores de que uma empresa não identificada estaria interessada em sua aquisição.

A Apple, que havia caído 4% na véspera, recuperou 0,75% de suas perdas. Analistas da Evercore ISI mostraram otimismo em relação ao desempenho trimestral da fabricante do iPhone, afirmando que "os serviços devem permanecer fortes e que as vendas do iPhone continuarão a melhorar". A Meta e a Alphabet também registraram altas de 0,24% e 1,60%, respectivamente, após a confirmação de uma lei que pode proibir o TikTok nos EUA.

Por outro lado, as ações da Vistra caíram 1,83% após um incêndio em sua unidade de baterias na Califórnia, resultando na evacuação do complexo. As ações da Novo Nordisk, listadas nos EUA, caíram 5,25% após o governo americano anunciar que 15 medicamentos, incluindo Ozempic e Wegovy, estarão sujeitos a negociações de preços do Medicare.