17 de jan 2025
Bradesco BBI ajusta projeções e destaca Petrobras e PRIO como favoritas no setor de petróleo
O Bradesco BBI revisou preços alvo de empresas de petróleo, com queda média de 24%. Preferência por exportadoras como Petrobras e PRIO, protegidas contra a desvalorização do real. Aumento no preço alvo da Petrobras para US$ 17 e da PRIO para R$ 29, mantendo recomendações de compra. Distribuidoras como Ultrapar e Raízen tiveram preços alvo reduzidos, refletindo custos financeiros altos. Cenário geopolítico e demanda crescente podem elevar os preços do petróleo, segundo o BBI.
Foto: Reprodução
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O Bradesco BBI revisou suas projeções para o setor de petróleo, reduzindo os preços-alvo de várias empresas, mas mantendo recomendações de compra para a maioria delas. A única exceção é a Ultrapar (UGPA3), que recebeu recomendação neutra. A análise considerou a volatilidade do preço do barril, custos operacionais e questões geopolíticas, resultando em um ajuste médio de 24% nos preços-alvo para o final do ano. O banco prioriza empresas exportadoras, como Petrobras (PETR3) e PRIO (PRIO3), em detrimento de companhias mais cíclicas, como Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3).
Os analistas destacam que as exportadoras estão mais protegidas contra a depreciação do real e riscos de desaceleração econômica. No entanto, alertam que cortes nas taxas do Tesouro dos Estados Unidos podem favorecer empresas domésticas, especialmente a Cosan. Apesar das valorizações atrativas, o banco recomenda evitar empresas do ciclo doméstico no curto prazo, devido ao desempenho abaixo das expectativas desde o anúncio do pacote fiscal em novembro. O risco de inflação acima da meta também pode impactar negativamente a atividade econômica.
Para a Petrobras, a recomendação de outperform foi mantida, com preço-alvo ajustado para US$ 17 por ADR, e para a PETR4, o preço-alvo subiu de R$ 48 para R$ 51. A estatal se beneficia de uma base de receita dolarizada, embora a política de preços de combustíveis seja um ponto de atenção. A PRIO também recebeu recomendação de outperform, com preço-alvo de R$ 29, destacando-se no setor de exploração e produção.
O preço-alvo da Oceanpact (OPCT3) foi reduzido de R$ 14 para R$ 10, devido ao aumento na taxa de custo de capital e adiamento de novos contratos. A Braskem (BRKM5) teve seu preço-alvo ajustado para R$ 26, com uma perspectiva de recuperação em 2025. Para as distribuidoras, a Vibra (VBBR3) manteve a recomendação de compra, mas com preço-alvo reduzido para R$ 30. A Ultrapar teve seu preço-alvo cortado para R$ 23, e Raízen e Cosan também sofreram reduções significativas. O BBI observa uma tendência de alta nos preços do petróleo, impulsionada por fatores geopolíticos e aumento da demanda.
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