Economia

Investidores aguardam a 'grande rotação' enquanto setores se destacam em janeiro

O S&P teve desempenho positivo em janeiro, com dez setores em alta, exceto tecnologia. Apesar do crescimento, investimentos em tecnologia continuam predominantes, com saídas em saúde e energia. A resistência à diversificação é impulsionada por viés de recência e excesso de confiança. O ETF de tecnologia superou o S&P 500 nos últimos cinco anos, reforçando a preferência por esse setor. Investidores de fundos como ARK Innovation continuam comprando, mesmo após quedas significativas.

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O mês de janeiro de 2024 trouxe expectativas renovadas para os investidores, que aguardam uma possível "grande rotação" nos mercados. Dez dos onze setores do S&P 500 apresentaram alta, com destaque para saúde, energia, finanças e indústrias, enquanto o setor de tecnologia registrou uma leve queda de 1%. O setor de serviços de comunicação subiu 6,6%, seguido por saúde com 6,4% e finanças com 6,1%. Nick Raich, da Earnings Scout, comentou que isso indica uma ampliação do rali esperado.

Entretanto, a injeção de capital ainda não se concretizou. O ditado de Wall Street "fluxos seguem retornos" sugere que investidores tendem a buscar setores que estão se valorizando. No entanto, em janeiro, os fundos de tecnologia continuaram a atrair investimentos, com um influxo de R$ 3,7 bilhões, enquanto saúde e energia enfrentaram saídas de R$ 892 milhões e R$ 1,6 bilhão, respectivamente. Esses padrões refletem uma tendência de longo prazo, com investidores ainda focados em tecnologia.

A resistência dos investidores em diversificar seus portfólios é atribuída a dois vieses: o "viés de recência", que prioriza retornos recentes, e a "falácia do jogador", que leva a uma confiança excessiva em ações de tecnologia. Todd Sohn, da Strategas, comparou essa relutância a um processo de luto, onde os investidores ainda não aceitam que o rali tecnológico pode ter chegado ao fim.

Por fim, a experiência com o ARK Innovation ETF (ARKK) de Cathie Wood exemplifica essa adesão ao setor tecnológico. Após uma queda de 80% desde o pico em fevereiro de 2021, o fundo ainda manteve um número elevado de ações em circulação, com investidores continuando a comprar mesmo durante a desvalorização. Apesar de haver opções para diversificação, como o ProShares S&P 500 Ex-Technology ETF, a adesão a esses ativos permanece limitada, indicando que os investidores ainda não estão prontos para abandonar a tecnologia.

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