Economia

Ações da UPS despencam 17% após previsão fraca e corte de entregas para a Amazon

Ações da UPS caíram mais de 17% após previsão de receita fraca para 2025. A empresa cortará mais de 50% das entregas para a Amazon até 2026. UPS espera economizar cerca de $1 bilhão com novas iniciativas de eficiência. CEO Carol Tome destacou que Amazon não é o cliente mais lucrativo da UPS. Amazon tem investido em logística própria, reduzindo dependência da UPS.

Caminhões da Amazon Prime e UPS são vistos em um prédio em Washington DC, Estados Unidos, em 12 de julho de 2024. (Foto: Jakub Porzycki | Nurphoto | Getty Images)

Caminhões da Amazon Prime e UPS são vistos em um prédio em Washington DC, Estados Unidos, em 12 de julho de 2024. (Foto: Jakub Porzycki | Nurphoto | Getty Images)

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As ações da United Parcel Service (UPS) caíram mais de 17% na quinta-feira após a empresa divulgar uma previsão de receita fraca para o ano e anunciar a redução de entregas para a Amazon, seu maior cliente, em mais de 50%. Em seu relatório de lucros do quarto trimestre, a UPS afirmou que "chegou a um acordo em princípio com seu maior cliente para diminuir seu volume até a segunda metade de 2026". A empresa também mencionou que está reconfigurando sua rede nos Estados Unidos e lançando iniciativas de eficiência que devem resultar em economias de aproximadamente US$ 1 bilhão.

A CEO da UPS, Carol Tome, destacou em uma chamada com investidores que, embora a Amazon seja o maior cliente da UPS, não é o mais lucrativo. "Sua margem é muito dilutiva para o negócio doméstico dos EUA", afirmou. Tome também comentou sobre as mudanças operacionais que estão sendo implementadas para tornar a UPS mais rentável e ágil. Em resposta, a porta-voz da Amazon, Kelly Nantel, declarou que a UPS solicitou a redução de volume "devido às suas necessidades operacionais" e que a empresa continuará a parceria com a UPS e outros transportadores.

A previsão de receita da UPS para 2025 é de US$ 89 bilhões, abaixo dos US$ 91,1 bilhões esperados para 2024 e bem abaixo das estimativas de consenso de US$ 94,88 bilhões. No quarto trimestre, a UPS também não atingiu as expectativas de receita, reportando US$ 25,30 bilhões, enquanto os analistas esperavam US$ 25,42 bilhões. A Amazon, que tem diversificado suas operações logísticas, reduziu o volume de pacotes enviados pela UPS em busca de maior controle sobre suas entregas.

Nos últimos anos, a Amazon tem investido em sua própria rede logística, criando um império que rivaliza com os principais transportadores. A UPS, por sua vez, tem adotado medidas de controle de custos, focando em clientes de entrega mais lucrativos. Recentemente, a UPS se beneficiou de um aumento de volume de varejistas como Temu e Shein. Em janeiro passado, a UPS demitiu 12 mil funcionários como parte de um esforço para alcançar US$ 1 bilhão em economia de custos.

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