22 de abr 2025
Wells Fargo reavalia UPS e reduz previsão de crescimento devido a tarifas e riscos econômicos
Wells Fargo rebaixa ações da UPS, prevendo queda no volume de envios devido a tarifas e mudanças regulatórias. Acompanhe as implicações.
Foto: Reprodução
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Wells Fargo reduz recomendação para ações da UPS devido a riscos de volume
O banco Wells Fargo rebaixou a classificação das ações da United Parcel Service (UPS) de “overweight” para “equal weight”, refletindo preocupações com o impacto de tarifas e mudanças regulatórias no volume de envios. A decisão ocorre em um cenário de incertezas no comércio internacional e ajustes nas políticas de importação.
Analistas da instituição financeira justificaram a mudança citando riscos elevados ao volume de mercadorias transportadas, decorrentes das tarifas sobre produtos importados da China e do fim da isenção de impostos para remessas de baixo valor. O preço-alvo das ações da UPS foi reduzido de $120 para $98.
A medida acompanha uma revisão para baixo das previsões de crescimento do setor de entregas, influenciada pelas políticas comerciais do governo. A eliminação da isenção de minimis, que permitia a entrada de encomendas de até $800 sem tributação, é vista como um fator de pressão adicional.
Segundo o analista Christian Wetherbee, a expectativa é de declínio no volume de envios devido às tarifas chinesas e ao fim da isenção. Ele alertou que a situação pode afetar a eficiência da rede da UPS e impactar suas margens de lucro.
Ações da UPS acumulam queda de quase 24% em 2025. A avaliação do Wells Fargo aponta para um cenário de incerteza no mercado de entregas, com múltiplos de avaliação semelhantes aos de 2019, quando as tarifas impostas pelo ex-presidente Donald Trump já geravam impactos no setor.
Ainda de acordo com o relatório, a volatilidade econômica e a falta de clareza sobre as políticas comerciais futuras contribuem para a cautela em relação aos investimentos no setor. A instituição financeira expressou menor confiança em suas estimativas, considerando os riscos econômicos existentes.
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