05 de fev 2025
FIIs recomendados para fevereiro: como navegar em meio aos juros elevados
O Ifix caiu 3,07% em janeiro, a maior queda desde 2022, devido à Selic alta. A migração para renda fixa é impulsionada pela expectativa de Selic a 15% até 2025. Corretoras recomendam FIIs sólidos como RBRR11, BTLG11 e BRCO11 para fevereiro. RBRR11 se destaca pela diversificação em CRIs, prometendo rendimentos favoráveis. BTLG11 e BRCO11 têm portfólios atrativos, mesmo após quedas recentes, com boa localização.
(Foto: Reprodução)
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Os fundos imobiliários (FIIs) enfrentaram um início de ano desafiador, com o Ifix, índice que representa os FIIs mais negociados, registrando uma queda de 3,07% em janeiro, a maior desde o final de 2022. Essa retração é atribuída ao aumento da taxa Selic, que pode alcançar 15% até o final de 2025, levando investidores a migrarem para títulos de renda fixa, considerados mais atrativos em cenários de juros elevados. Além disso, o aumento dos custos de financiamento impacta diretamente os fundos que investem em imóveis, conforme destacou Mateus Vitoria Oliveira, CEO da Private.
As corretoras locais optaram por manter em suas carteiras recomendadas de fevereiro FIIs que se destacam pela solidez e diversificação. André Oliveira e Victor Penna, analistas do BB Investimentos, enfatizaram a preferência por fundos robustos, com alavancagem controlada e contratos de locação ajustados pela inflação, que oferecem maior previsibilidade em um cenário econômico incerto. A lista de recomendações inclui fundos como RBRR11, BTLG11, BRCO11, KNCR11, CPTS11 e KNSC11, cada um com características específicas que os tornam atraentes para os investidores.
O RBRR11, por exemplo, busca rendimentos e ganho de capital através da aquisição de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), enquanto o BTLG11 se destaca como um dos maiores fundos logísticos, com um patrimônio líquido de cerca de R$ 4,45 bilhões. O BRCO11 possui um portfólio de 12 propriedades de alta qualidade, e o KNCR11 é elogiado por sua representatividade no segmento de recebíveis e excelente liquidez. Já o CPTS11 é um fundo do tipo papel, conhecido por sua capacidade de gerar caixa de forma segura.
Por fim, o KNSC11 mantém um bom desempenho devido à diversificação e ao histórico positivo da gestora. Apesar das pressões recentes sobre a cota, as expectativas de inflação e juros para 2025, aliadas ao bom histórico de gestão, fazem deste fundo uma oportunidade de rendimentos e valorização. O cenário atual exige atenção dos investidores, que devem considerar cuidadosamente as características e o desempenho de cada fundo em suas decisões.
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