20 de mar 2025
Seis fundos imobiliários superam o CDI após alta da Selic; confira a lista completa
A Selic subiu para 14,25%, reduzindo FIIs com dividendos acima do CDI. Apenas seis FIIs se destacam, com CSHG Prime Offices (HGPO11) liderando com 46,61%. Em janeiro, quatorze FIIs ainda superavam o CDI, mostrando queda significativa. Fundos de tijolos enfrentam desafios com a alta de juros, afetando consumo e ocupação. Análise cuidadosa é essencial na escolha de FIIs, considerando saúde financeira e ativos.
(Foto: Freepik)
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Há um ano, com a taxa básica de juros em 10,50% ao ano, cerca de 70% dos fundos imobiliários (FIIs) ofereciam dividendos superiores ao CDI. Contudo, após o aumento da Selic para 14,25%, esse número despencou para apenas seis fundos, segundo levantamento da Economatica. O estudo focou nos 117 FIIs do Ifix, considerando apenas aqueles com desempenho positivo nos últimos doze meses.
Entre os fundos que ainda superam o CDI, destaca-se o CSHG Prime Offices (HGPO11), com um impressionante dividend yield (DY) de 46,61%. Em seguida, aparecem o Life Capital Partners FII (LIFE11), com 16,09%, e o Arch Edifícios Corporativos (AIEC11), que alcançou 15,94% no mesmo período. Em janeiro, 14 fundos ainda superavam a taxa do CDI, que é sempre 0,1% a 0,2% abaixo da Selic.
A alta da Selic impacta negativamente os fundos de tijolos, que investem diretamente em imóveis, devido à possível redução do consumo e ao aumento das dívidas. Por outro lado, os fundos de papéis, que investem em ativos lastreados em créditos imobiliários, podem se beneficiar, já que seus rendimentos são corrigidos por índices atrelados à inflação e à taxa de juros. A analista sênior da Aware Investments, Vanessa Morauer Voigt, afirma que é razoável esperar que esses fundos se beneficiem mais com o aumento da Selic.
Para escolher bons FIIs pagadores de dividendos, é essencial avaliar a saúde financeira do fundo, a qualidade dos ativos e a consistência dos pagamentos. Vanessa ressalta a importância de verificar o cap rate, que indica a relação entre receita e valor patrimonial, além de analisar o segmento e a localização do portfólio. A experiência do gestor e a liquidez do fundo também são fatores cruciais na hora da escolha.
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