14 de fev 2025
Renda fixa atinge 59,2% dos investimentos em 2024, com CDBs como preferidos
O volume de investimentos das pessoas físicas cresceu 12,6%, totalizando R$ 7,3 trilhões em 2024. A renda fixa dominou, representando 59,2% do total, com destaque para os CDBs. Produtos isentos de imposto de renda, como CRAs e LCIs, cresceram 15,5%, totalizando R$ 1,24 trilhão. O Sudeste lidera em volume financeiro, com R$ 4,84 trilhões, apesar do crescimento no Sul. Expectativa é que o interesse por renda fixa persista em 2025, mas diversificação é recomendada.
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O volume de investimentos das pessoas físicas no Brasil cresceu 12,6% em 2024, alcançando R$ 7,296 trilhões, conforme dados da Anbima. Esse aumento é impulsionado pela alta na renda fixa, que representou 59,2% do total investido, um crescimento em relação aos 56,5% do ano anterior. Os investidores do varejo, que incluem tanto o tradicional quanto o de alta renda e o private, foram responsáveis por 68,6% desse volume.
Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) se destacaram como os títulos mais procurados, com um aumento de 20,7%, totalizando R$ 1,04 trilhão. Os títulos isentos de imposto de renda, como LCIs e LCAs, também mostraram crescimento, somando R$ 1,236 trilhão, um aumento de 15,5% em relação a 2023. A renda variável, por outro lado, teve um leve crescimento de 1,3%, totalizando R$ 992,2 bilhões.
A vice-presidente do Fórum de Distribuição da Anbima, Luciane Effting, destacou que a manutenção da taxa Selic elevada tem incentivado a busca por segurança e rentabilidade nos investimentos. Ela prevê que o interesse por renda fixa deve continuar em alta em 2025, mas recomenda que os investidores considerem a diversificação de seus portfólios. O crescimento foi observado em todas as regiões do Brasil, com o Sul apresentando um aumento de 16,8%.
O Sudeste permanece como a região com o maior volume financeiro, totalizando R$ 4,84 trilhões, um crescimento de 11,3%. A previdência também teve um desempenho positivo, com um aumento de 18,3%, alcançando R$ 1,2 trilhão. Apesar das mudanças nas regras de produtos isentos de imposto de renda, o estoque desses papéis cresceu, refletindo a resiliência do mercado de renda fixa.
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