Economia

Renda fixa se destaca entre os investimentos mais buscados em fevereiro

A bolsa brasileira enfrentou incertezas em fevereiro, com Selic subindo para 14,25%. Investimentos de renda fixa dominaram buscas, com CDBs em primeiro lugar. Fundos multimercados caíram de posição, refletindo cautela dos investidores. Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) subiram. ETFs e debêntures entraram no ranking, evidenciando novas opções de investimento.

Renda fixa Cofrinho guarda-chuva (Foto: Getty Images)

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Em fevereiro de 2024, a bolsa brasileira enfrentou um cenário desafiador, com incertezas crescentes e a expectativa de que o Banco Central aumente a Selic em 1 ponto percentual, elevando-a para 14,25% ao ano. Esse contexto fez com que os investimentos em renda fixa se tornassem os mais procurados na internet, conforme levantamento do buscador Yubb. Em contraste, ativos como ações e fundos de ações não figuraram no ranking de busca, refletindo uma mudança no perfil dos investidores.

No mês anterior, janeiro, a alta da bolsa incentivou a busca por alternativas de renda variável, com os fundos multimercados ocupando a terceira posição. Contudo, em fevereiro, os cinco primeiros lugares do ranking foram dominados por investimentos conservadores, com seis dos dez ativos sendo de renda fixa. Os Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) mantiveram a liderança, seguidos pelos títulos públicos do Tesouro Direto e pelas Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), que subiram para o terceiro lugar.

Os fundos de renda fixa completaram o “top 5”, enquanto os fundos multimercados, que oferecem uma combinação de renda variável e fixa, apareceram apenas em sexto lugar, evidenciando a cautela dos investidores. Os fundos cambiais caíram para a sétima posição, e os fundos imobiliários (FIIs) subiram para o oitavo lugar. Novidades na lista incluem os fundos de índice (ETFs) na nona posição e as debêntures na décima, ambos ausentes em janeiro.

Os CDBs funcionam como um “empréstimo” do investidor ao banco, com rendimentos atrelados ao CDI. Já os títulos do Tesouro Direto são emitidos pelo governo e podem ser prefixados, pós-fixados ou híbridos. As LCIs e LCAs financiam setores específicos, enquanto as letras de câmbio e RDBs são emitidos por instituições financeiras não bancárias. Os fundos, por sua vez, são geridos por profissionais que escolhem os ativos conforme a estratégia definida, oferecendo aos investidores uma forma de diversificação e potencial de retorno.

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