Economia

XP aposta em China, setor financeiro dos EUA e inteligência artificial para carteiras globais

As carteiras Top Ações Globais XP e Top Dividendos Globais XP tiveram desempenho de 7,5% em janeiro de 2025. Paulo Gitz, estrategista da XP, destacou a recuperação da economia chinesa como crucial. A desregulamentação do setor financeiro dos EUA, com Trump, favoreceu o desempenho positivo. A XP evitou grandes techs como Google e Meta, priorizando empresas com riscos regulatórios menores. Expectativas para fevereiro mantêm foco na China, setor financeiro e inteligência artificial.

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O desempenho das carteiras Top Ações Globais XP e Top Dividendos Globais XP em janeiro de 2025 foi positivo, com ambas registrando uma performance de 7,5% em relação aos benchmarks. Paulo Gitz, estrategista global da XP, destacou que a estratégia se baseou em três pilares: a retomada da economia chinesa, o setor financeiro americano e a demanda por inteligência artificial (IA). Para fevereiro, a expectativa é que esses pilares continuem a guiar as decisões de investimento, com uma abordagem seletiva e diversificada, priorizando ações na China e mantendo uma posição cautelosa em relação aos Estados Unidos.

A aposta na China se mostrou acertada, especialmente após o país implementar pacotes de estímulos econômicos para reverter um cenário de enfraquecimento. Gitz mencionou que essas medidas visam fortalecer o setor imobiliário e impulsionar o consumo, o que já começou a refletir positivamente nos mercados. Ele ressaltou que as ações chinesas estão deprimidas em comparação a outras regiões, o que reforça a visão de overweight na região. A Alibaba (BABA34) foi um dos destaques, com uma alta de 16,6% em janeiro, impulsionada pelo desenvolvimento de uma nova IA.

No setor financeiro americano, a expectativa de desregulamentação com o retorno de Donald Trump à presidência também contribuiu para o desempenho das carteiras. Gitz explicou que a nomeação de Scott Bessent para o Tesouro pode facilitar um ambiente mais favorável para negócios, beneficiando bancos e instituições financeiras. A estratégia inclui grandes nomes como JPMorgan, Goldman Sachs e Morgan Stanley, que devem se beneficiar desse cenário de desregulamentação.

A XP optou por uma abordagem diferenciada em relação à inteligência artificial, evitando a tradicional dependência de ações como a da Nvidia. Em vez disso, a exposição ao setor é feita por meio de empresas como AMD, ASML e Microsoft, que oferecem alternativas com menor volatilidade e bom custo-benefício. Gitz também destacou a importância da Constellation Energy, que teve uma alta de 34% em janeiro, refletindo a crescente demanda por energia para data centers. A XP mantém uma visão otimista para fevereiro, confiando nas teses de recuperação da China, fortalecimento do setor financeiro e expansão da IA.

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