19 de fev 2025
CDBs superam Tesouro Direto em 2024; especialistas analisam melhores investimentos para 2025
Em 2024, os CDBs superaram o Tesouro Direto com R$ 1,01 trilhão investidos. Apesar da alta demanda, a remuneração média dos CDBs está próxima do CDI. Especialistas apontam a variedade de prazos e taxas como atrativos dos CDBs. O FGC garante proteção de até R$ 250 mil, aumentando a confiança nos CDBs. A escolha entre CDBs e títulos públicos depende do perfil e objetivos do investidor.
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Os Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) se destacaram como os ativos mais procurados pelos investidores brasileiros em 2024, totalizando R$ 1,01 trilhão em aplicações de pessoas físicas, em contraste com os R$ 181,9 bilhões do Tesouro Direto, conforme dados da Anbima. Essa preferência é impulsionada pela variedade de prazos e taxas oferecidas pelos bancos, permitindo que os investidores alinhem suas escolhas a objetivos financeiros específicos, segundo Jeff Patzlaff, planejador financeiro.
A reversão na política monetária ao longo de 2024 também contribuiu para o aumento da demanda pelos CDBs. Julio Ortiz, CEO da CX3 Investimentos, observa que os bancos, buscando reforçar seus caixas, começaram a oferecer taxas mais altas, resultando em uma corrida por ativos pós-fixados. Além disso, a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que assegura o ressarcimento de até R$ 250 mil em caso de falência da instituição emissora, torna os CDBs ainda mais atrativos.
Embora os títulos públicos tenham sido superados em investimentos, analistas ressaltam a segurança do Tesouro Direto. Rafael Bellas, da InvestSmart, destaca que esses papéis oferecem menor risco e maior liquidez, permitindo resgates a qualquer momento. Em contrapartida, a liquidez dos CDBs varia, e títulos com liquidez diária costumam ter taxas menores, enquanto os sem essa liquidez podem envolver custos adicionais para resgates antecipados.
A comparação entre CDBs e Tesouro Direto revela que, embora os CDBs possam oferecer rentabilidades mais altas, isso geralmente está associado a maiores riscos. Mariana Conegero, da The Hill Capital, sugere que investidores considerem a nota de crédito do banco emissor e o limite de garantia do FGC. A escolha entre esses investimentos deve ser feita com base nos objetivos e no perfil de risco de cada investidor, já que cada opção apresenta suas vantagens e desvantagens.
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