Economia

Ações do Ibovespa: Petrobras e Embraer brilham, enquanto Magazine Luiza despenca

Estudo da Elos Ayta revela ações que se valorizaram e caíram no Ibovespa. Setores de petróleo, gás e agronegócio tiveram forte valorização desde 2020. Petrobras e PRIO destacam se com altas de até 337% em cinco anos. Varejistas como Magazine Luiza enfrentaram quedas drásticas, até 94,79%. Tendência mostra resiliência de setores essenciais em crises econômicas.

Maiores altas desde fevereiro de 2020 (Foto: Elos Ayta)

Maiores altas desde fevereiro de 2020 (Foto: Elos Ayta)

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Em 21 de fevereiro de 2020, o Brasil se preparava para o Carnaval enquanto os primeiros sinais da Covid-19 surgiam, logo após um choque global nas ações. Um estudo da Elos Ayta, conduzido por Einar Rivero, analisou as ações que mais se valorizaram e as que mais perderam valor no Ibovespa durante esse período. O levantamento revelou que Petrobras (PETR4 e PETR3), PRIO (PRIO3) e Embraer (EMBR3) lideraram as valorizações, impulsionadas pela alta dos preços do petróleo e pela distribuição de dividendos.

Petrobras teve um crescimento expressivo, com PETR3 subindo 337% e PETR4 320% em reais. PRIO também se destacou com uma alta de 294%, enquanto EMBR3 avançou cerca de 202%. Outras empresas ligadas à economia real, como SLC Agrícola (SLCE3), WEG (WEGE3) e Marcopolo (POMO4), também apresentaram bons resultados, refletindo a recuperação econômica e a demanda por infraestrutura.

Por outro lado, as maiores quedas foram observadas em varejistas e empresas de serviços. Magazine Luiza (MGLU3) despencou 94,79%, afetada por um cenário econômico adverso e mudanças no comportamento do consumidor. O setor de turismo foi severamente impactado, com Azul (AZUL4) e CVC (CVCB3) registrando quedas superiores a 90%. Empresas de educação, como Cogna (COGN3) e Yduqs (YDUQ3), também enfrentaram perdas significativas devido à migração para o ensino digital.

Rivero destacou que a tendência observada mostra a vantagem das empresas ligadas à economia real, como commodities e energia, em comparação com aquelas de serviços, especialmente varejo e turismo. Ele enfatizou que setores defensivos e relacionados a bens essenciais tendem a ser mais resilientes em crises, enquanto empresas dependentes do consumo discricionário enfrentam maiores dificuldades em tempos incertos.

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