Mercados em queda: o que esperar para a próxima sessão de negociações

Os mercados financeiros enfrentaram uma nova queda, com o Dow Jones registrando uma oscilação de 1,7% entre alta e baixa na terça-feira, acumulando uma queda de 2,2% desde a posse do presidente Donald Trump. O S&P 500 teve uma oscilação de 2,26% e está 3,64% abaixo do mesmo marco, enquanto o Nasdaq Composite caiu 6,85% e o Russell 2000 8,6%. O analista Carter Worth, do programa "Fast Money", alertou que o S&P 500 pode cair entre 10% e 17% a partir do fechamento de terça-feira.

No setor de seguros, as empresas dependentes de taxas, como a Brighthouse Financial e a Lincoln National, sofreram perdas de 5,4% cada uma. A Corebridge Financial caiu 6,3%, enquanto a MetLife teve uma queda de quase 5%. Em contraste, a Lemonade viu um aumento de 4,4%, impulsionado por análises positivas após seus resultados recentes. A Progressive mencionou o impacto das tarifas sobre peças automotivas, o que pode aumentar os custos de seguro.

A Enbridge, empresa canadense de energia, teve uma queda de 2,8% após uma aparição no programa "Mad Money", apesar de um aumento de 10% em seis meses. O CEO da empresa, Greg Ebel, foi elogiado por Jim Cramer, que a chamou de "indispensável". A ação possui um rendimento de dividendos de 6,3% e está 8,35% abaixo do pico de janeiro.

O ETF iShares MSCI India (INDA) teve um leve ganho de 0,1%, mas está 19,5% abaixo do máximo de setembro. No setor financeiro, o SPDR S&P Bank ETF caiu 4,85% em dois dias, com grandes bancos como Citigroup e Morgan Stanley enfrentando quedas significativas. A Apple, por sua vez, aguarda novidades sobre um novo MacBook, com suas ações caindo 2,44% nos últimos dias e 9,29% abaixo do pico de dezembro.