10 de mar 2025
Rio Bravo avança na aquisição da JPP Capital e planeja novas fusões estratégicas
A Rio Bravo Investimentos firmou um memorando para adquirir a JPP Capital, aumentando ativos. A fusão deve elevar a liquidez e a escala dos produtos, com conclusão prevista para 2025. A JPP Capital administra R$ 500 milhões, incluindo três fundos imobiliários e multimercados. A união visa integrar equipes e criar sinergias, aumentando a eficiência operacional. O mercado de fundos imobiliários cresceu 9,3% em 2024, apesar da alta da taxa Selic.
Evandro Buccini, diretor da Rio Bravo: "estamos olhando outras aquisições" (Foto: Divulgação)
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A Rio Bravo Investimentos firmou um memorando de entendimento para adquirir a JPP Capital, que administra aproximadamente R$ 500 milhões em fundos de investimento. Com essa aquisição, o total sob gestão das duas gestoras alcançará quase R$ 14 bilhões. O portfólio da JPP inclui três fundos imobiliários, dois deles listados em bolsa, além de fundos multimercados e um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC). A JPP, que contava com R$ 425 milhões sob gestão em janeiro, possui mais de 30 mil cotistas.
A negociação prevê a integração da equipe da JPP, liderada pelos sócios-fundadores Joaquim Kokudai e Roni Antonio. Kokudai, que já atuou na Rio Bravo, destaca que a união trará mais valor aos investidores, aumentando a liquidez dos fundos. Evandro Buccini, diretor da Rio Bravo, menciona que a operação é parte de uma estratégia de crescimento, com outras aquisições em vista. A Rio Bravo, fundada há 25 anos, possui atualmente R$ 13,3 bilhões em ativos sob gestão, distribuídos em 48 veículos de investimento.
Os fundos de investimento imobiliário representam 80% dos ativos da Rio Bravo, que capta recursos para adquirir imóveis e investir em títulos de crédito do setor. Os investidores recebem rendimentos isentos de imposto de renda, o que torna esses fundos atraentes. Em 2024, os investimentos de pessoas físicas em fundos imobiliários cresceram 9,3%, totalizando R$ 101 bilhões, mesmo em um ano desafiador para a renda variável.
Analistas apontam que o aumento das taxas de juros dificulta a captação de recursos para novos imóveis, levando a um cenário de consolidação entre gestoras. Flavio Pires, do Santander, observa que a fusão de gestoras menores com maiores é uma resposta natural a esse ambiente desafiador. O crescimento do e-commerce durante a pandemia também impulsionou a demanda por galpões logísticos, mas a alta dos juros atualmente limita as opções de investimento em renda variável.
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