Economia

Volatilidade em Wall Street reflete medo dos investidores após novas ameaças de Trump

O S&P 500 caiu brevemente 10%, encerrando o dia com queda de 0,5%. A volatilidade foi impulsionada por ameaças de Trump sobre tarifas ao Canadá. Gigantes da tecnologia, como Apple e Nvidia, contribuíram para as perdas do índice. O clima de incerteza reflete preocupações sobre crescimento e possível recessão. O rali tardio foi influenciado por notícias sobre tarifas e trégua entre EUA e Rússia.

Um trader trabalha no pregão da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) em Nova York (Foto: Michael Nagle/Bloomberg)

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Uma nova onda de notícias sobre a política comercial de Donald Trump provocou forte volatilidade em Wall Street, com o índice S&P 500 caindo brevemente 10% antes de um rali tardio reduzir as perdas. O índice, que reúne as maiores empresas dos EUA, fechou em queda de 0,5%, após ter registrado uma baixa de até 1,5%. Com isso, o S&P 500, atualmente em 5.572 pontos, se afastou do recorde de 6.144 pontos alcançado no mês passado, aproximando-se de uma correção, que não ocorre desde o final de 2023.

Gigantes da tecnologia, como Apple, Nvidia e Alphabet (controladora do Google), foram os principais responsáveis pelas perdas do índice. O Nasdaq 100, que já entrou em correção em 7 de março, caiu 0,2% no dia. O clima de incerteza entre os investidores contrasta com o otimismo inicial após a reeleição de Trump, conforme destacado por Adam Sarhan, da 50 Park Investments, que afirmou que "o medo tomou conta" e que há preocupações sobre o crescimento futuro e a possibilidade de uma recessão.

As oscilações do mercado foram impulsionadas por mudanças rápidas na política comercial do governo Trump. A maior queda ocorreu após a ameaça do presidente de aumentar tarifas sobre o Canadá. No entanto, investidores aproveitaram a queda de 10% para comprar ações. O rali foi impulsionado por notícias de que o Canadá adiaria tarifas retaliatórias e que a Ucrânia aceitaria planos dos EUA para uma trégua com a Rússia. Apesar disso, as ações perderam força no fechamento, com tarifas sobre importações de alumínio e aço programadas para entrar em vigor à meia-noite.

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