12 de mar 2025
Gestor recomenda cautela em investimentos diante da instabilidade econômica global
Fabio Oliveira, da XP, recomenda cautela em investimentos devido a incertezas. Ele prevê aumento gradual dos spreads de crédito em 2025, sem grandes choques. Investidores buscam segurança, priorizando ativos líquidos e de qualidade. Títulos públicos isentos de imposto oferecem vantagens significativas em rentabilidade. O cenário atual apresenta oportunidades, especialmente com a alta do CDI.
Foto: Reprodução
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Em um contexto de incertezas econômicas globais, Fabio Oliveira, gestor de crédito da XP, enfatizou a importância de estratégias cautelosas para investidores. Durante o segundo episódio do programa Semana da Renda Fixa, apresentado por Camilla Dolle, Oliveira recomendou uma postura conservadora, priorizando ativos seguros. Ele observou que a busca por proteção nos portfólios tem levado muitos investidores a ajustar prazos e focar em empresas de maior qualidade, ressaltando que “a segurança está em primeiro plano”.
Oliveira também destacou a preferência dos investidores por ativos isentos de impostos, como títulos públicos. Apesar de spreads mais baixos, esses ativos oferecem uma vantagem significativa em um ambiente de taxas elevadas. Ele explicou que, ao optar por títulos isentos, o investidor pode obter um ganho extra, como no caso de um retorno nominal de 15%, que se torna 17,25% devido à isenção. Essa estratégia é vista como uma forma de garantir estabilidade e retornos atrativos, mesmo em um cenário desafiador.
No mesmo programa, Oliveira abordou os spreads de crédito, que refletem o prêmio pelo risco de investir em títulos privados. Ele mencionou que, após uma correção no final do ano passado, espera um aumento gradual dos spreads ao longo de 2025, mas sem grandes surpresas. “Não estamos prevendo grandes surpresas ou variações abruptas”, afirmou, destacando que esse aumento não comprometerá os retornos dos investidores.
O gestor ressaltou que o retorno no crédito privado continuará atraente, especialmente devido à alta do CDI, atualmente em torno de 13,25%. Mesmo com um leve aumento nos spreads, o carregamento do ativo garantirá um retorno positivo, criando boas oportunidades para investidores que buscam segurança e rentabilidade em tempos incertos.
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