Economia

Itaú BBA mantém cautela em relação à valorização das ações da Ambev após resultados positivos

Ações da Ambev (ABEV3) subiram 16% após balanço do 4T24, com lucro líquido de R$ 5,024 bilhões. Itaú BBA revisou Ebitda para 2025, prevendo crescimento de 3%, mas recomendação neutra. Concorrência intensa e limitações no repasse de preços pressionam margens da Ambev. XP Investimentos apontou queda de 4% na produção de bebidas alcoólicas em janeiro. Valorização das ações pode não ser sustentável, gerando incertezas no curto prazo.

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As ações da Ambev (ABEV3) apresentaram uma valorização de 16% desde a divulgação do balanço do quarto trimestre de 2024 (4T24), superando as expectativas do mercado e gerando uma reação positiva entre os investidores. Às 12h55 (horário de Brasília) do dia 12 de fevereiro, as ações estavam cotadas a R$ 13,02, com alta de 1,32%. O lucro líquido da empresa no 4T24 foi de R$ 5,024 bilhões, um aumento de 11% em relação ao mesmo período de 2023, enquanto o lucro ajustado cresceu 7,5%, totalizando R$ 5,018 bilhões.

O crescimento do Ebitda ajustado, que subiu 34,5% para R$ 9,619 bilhões, foi um dos principais fatores para a revisão positiva das estimativas de Ebitda do mercado para 2025, agora projetando um crescimento de 3%. O Itaú BBA destacou que, apesar do desempenho positivo, existem incertezas sobre a sustentabilidade dessa valorização, especialmente em relação à dinâmica de receita e ao ambiente competitivo no Brasil. A revisão favorável do custo caixa de mercadorias vendidas por hectolitro também foi mencionada, mas com cautela.

Os analistas do Itaú BBA notaram que a recente alta das ações pode estar ligada à performance positiva de cervejarias globais e a um movimento técnico de fechamento de posições vendidas. A Ambev é considerada um ativo defensivo em tempos de incerteza econômica, mas a concorrência intensa no setor de cervejas pode pressionar margens. A XP Investimentos também alertou sobre dados fracos na produção de bebidas alcoólicas em janeiro, com uma queda de 4% na comparação anual, o que pode indicar uma desaceleração no setor.

Diante desse cenário, o Itaú BBA manteve sua recomendação neutra para as ações da Ambev, citando a incerteza sobre a continuidade do rali recente. O múltiplo Preço/Lucro (P/L) da empresa está em torno de 13x, considerado atrativo em relação à média histórica, mas a volatilidade no curto prazo é esperada, reforçando a cautela dos analistas.

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