14 de mar 2025
Futuros de ações nos EUA sobem com alívio sobre risco de paralisação orçamentária
Os futuros de ações dos EUA sobem com expectativa de aprovação de projeto orçamentário. A correção do S&P 500 ultrapassou 10%, refletindo incertezas econômicas. Trump ameaça tarifas de 200% sobre bebidas alcoólicas da Europa, elevando tensões. A economia do Reino Unido encolheu 0,1%, contrariando expectativas de crescimento. Investidores buscam oportunidades na Europa e Ásia, após queda significativa nos EUA.
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Os futuros de ações dos EUA apresentaram alta nesta sexta-feira, 14 de fevereiro de 2024, com a expectativa de que uma paralisação orçamentária seja evitada. Os contratos do S&P 500 subiram 0,8%, impulsionados pela possibilidade de aprovação de um projeto de lei de financiamento. Essa mudança de humor ocorre após o índice ter registrado uma queda de mais de 10% na semana anterior, entrando em território de correção. Na Europa, o índice Stoxx 600 também avançou 0,4%, embora a Kering tenha visto suas ações despencarem 11% devido a uma escolha de designer que não agradou os investidores.
Na Ásia, o índice CSI 300, que reúne ações da China continental, atingiu seu nível mais alto do ano, impulsionado por expectativas de apoio político para estimular o consumo. Os títulos do Tesouro dos EUA perderam parte dos ganhos anteriores, enquanto o dólar continuou a se fortalecer, avançando pelo terceiro dia consecutivo. A libra esterlina caiu após dados mostrarem uma contração inesperada de 0,1% no Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido em janeiro, contrariando as expectativas de crescimento.
A incerteza em torno da paralisação do governo nos EUA tem gerado preocupação entre os investidores, especialmente em meio a tensões comerciais. O sentimento em Wall Street se deteriorou desde o início da presidência de Donald Trump, resultando em uma perda de US$ 5 trilhões no mercado acionário. Thomas Taw, da BlackRock, comentou que o ambiente permanece volátil, enquanto Michael Hartnett, do Bank of America, acredita que a recente queda das ações representa uma correção técnica, não o início de um mercado de baixa.
Entre os destaques do dia, a BMW alertou que os conflitos comerciais podem custar cerca de € 1 bilhão (US$ 1,1 bilhão) à empresa neste ano. Além disso, a chefe de política externa da União Europeia, Kaja Kallas, afirmou que a China tende a se beneficiar das guerras comerciais atuais. A Kering também anunciou a nomeação de Demna Gvasalia para liderar a reforma da Gucci, resultando em uma queda significativa nas ações da empresa.
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