Goldman Sachs sofre downgrade, mas investidores apostam na recuperação da ação

O mercado financeiro apresentou movimentações significativas nesta quarta-feira, com a Jim Cramer's Charitable Trust anunciando a compra de 10 ações da Goldman Sachs a aproximadamente R$ 549 cada. Após essa transação, o fundo passará a deter 240 ações, elevando sua participação na empresa para 3,90%. A decisão ocorre em um contexto de desvalorização das ações do banco, que caíram cerca de 18% desde os picos de fevereiro, após uma reavaliação negativa da Oppenheimer, que rebaixou a classificação da Goldman Sachs de "outperform" para "hold".

A Oppenheimer expressou preocupações sobre a fraca recuperação nas atividades de fusões e aquisições (M&A), que cresceram apenas 2,4% até o momento em 2024. Os analistas indicaram que incertezas relacionadas a tarifas e políticas comerciais podem atrasar ainda mais o ritmo de negócios. Apesar disso, a equipe de Cramer acredita que a recente queda das ações já reflete essas preocupações e que o mercado de IPOs pode estar se aquecendo, com empresas como Klarna e CoreWeave se preparando para suas ofertas públicas.

Durante a reunião matinal do CNBC Investing Club, Jeff Marks, diretor de análise de portfólio, destacou que a decisão do Federal Reserve sobre as taxas de juros, esperada para hoje, pode influenciar o mercado. Embora a expectativa seja de manutenção das taxas, a análise da economia pode ter mudado desde dezembro, especialmente com as incertezas em torno das tarifas e um possível desaceleramento econômico.

Além disso, a Bank of America demonstrou otimismo em relação à CrowdStrike, após uma reunião com o CFO da empresa. Os analistas acreditam que a companhia pode ver um crescimento acelerado na segunda metade do ano, à medida que os pacotes de incentivos oferecidos após uma interrupção em julho passado se aproximam do fim. As ações da CrowdStrike subiram mais de 3%, refletindo essa recuperação.