20 de mar 2025
Hapvida se recupera na bolsa após teleconferência sobre depósitos judiciais e perspectivas de crescimento
Hapvida enfrenta desafios financeiros, mas acordo com a ANS e iniciativas de gestão judicial trazem esperança de recuperação em 2025.
Foto: Reprodução
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As ações da Hapvida (HAPV3) apresentaram uma recuperação na sessão de quinta-feira, 20 de fevereiro de 2024, após uma abertura negativa. Por volta das 11h55, os papéis da empresa subiam 5,75%, cotados a R$ 2,39, após terem atingido uma mínima de R$ 2,07, com uma queda de 8,41%. Os investidores estavam avaliando os resultados do quarto trimestre de 2024 e as informações discutidas na teleconferência, que levantaram preocupações sobre a visibilidade das disputas judiciais.
Os analistas notaram que, apesar de um acordo com a ANS que reduziu a dívida de reembolso ao SUS de R$ 2,2 bilhões para R$ 1,4 bilhão, os resultados operacionais da Hapvida foram impactados por diversos fatores negativos. Entre eles, destacam-se o aumento de 30% nas provisões para contingências em relação ao trimestre anterior, a elevação dos depósitos judiciais e um fluxo de caixa fraco, que resultou em um aumento da dívida líquida. A teleconferência, no entanto, trouxe alívio, com a empresa afirmando que os depósitos judiciais desaceleraram em janeiro e fevereiro, devido a esforços internos.
O JPMorgan avaliou que o lucro por ação ajustado foi de R$ 0,02, abaixo das expectativas de R$ 0,05, refletindo um desempenho operacional abaixo do esperado e maiores despesas financeiras. O Ebitda ajustado foi de R$ 968 milhões, estável em relação ao ano anterior, mas abaixo das previsões do banco. O Bradesco BBI também destacou resultados insatisfatórios, como uma queima de caixa de R$ 422 milhões e um aumento de R$ 169 milhões em depósitos judiciais, embora tenha reconhecido a eliminação de R$ 2,9 bilhões em contingências relacionadas ao SUS.
Por outro lado, a Genial Investimentos observou um resultado operacional positivo, com a sinistralidade consolidada caindo para 67,9% no trimestre. O Goldman Sachs e o Morgan Stanley mantiveram recomendações de compra, apesar das incertezas em relação à judicialização. O primeiro destacou um consumo de caixa de R$ 169 milhões, enquanto o segundo elogiou o desempenho operacional da empresa, apesar dos desafios com depósitos judiciais.
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