Royal Caribbean se aproxima de suporte crucial e pode estar a caminho de recuperação

O setor de viagens e turismo enfrenta dificuldades em 2025, especialmente para empresas americanas, como companhias aéreas e linhas de cruzeiro. As ações da Royal Caribbean Cruises (RCL) caíram cerca de 22% desde o pico em janeiro, mas a empresa está testando um suporte de preço importante, o que pode indicar uma possível recuperação. Em janeiro, as ações da RCL atingiram um novo recorde de R$ 275, mas a alta foi seguida por uma tendência de baixa, com máximas e mínimas decrescentes, levando o preço a testar a média móvel de 200 dias pela terceira vez em três anos.

Historicamente, os testes anteriores da média móvel de 200 dias, ocorridos em agosto de 2024 e outubro de 2023, resultaram em reversões significativas e novos máximos. O atual Índice de Força Relativa (RSI) mostra um padrão semelhante ao das quedas anteriores, indicando condições de sobrecompra que podem sugerir uma oportunidade de compra. Para confirmar uma recuperação, a RCL precisa superar a média móvel de 50 dias, que está em torno de R$ 238, e o RSI deve ultrapassar o nível de 50, sinalizando uma melhora na momentum.

A manutenção da média móvel de 200 dias é crucial para a RCL, pois a quebra desse nível pode resultar em deterioração adicional, como observado em outras ações de crescimento. O nível de R$ 200 é monitorado para garantir que a média móvel de 200 dias se mantenha. A configuração atual oferece um potencial atrativo de risco-recompensa, considerando a possibilidade de retorno aos altos de janeiro de 2025, limitando as perdas ao suporte da média móvel.

Além disso, o Chaikin Money Flow (CMF), um indicador de volume que considera o fechamento em relação aos extremos diários, permanece acima de zero, sugerindo que investidores estão acumulando ações, apesar da tendência de baixa desde janeiro. Essa dinâmica de volume pode validar a ação de preço da RCL, indicando que a recuperação pode estar a caminho.